quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Cadastro biométrico de eleitores

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A partir da próxima segunda-feira, 03/03/2008, e até 01/04/2008, 60 técnicos da Polícia Federal acompanharão o cadastramento biométrico de eleitores em três municípios brasileiros: Fátima do Sul (MS), São João Batista (SC) e Colorado D’Oeste (RO). Todos os eleitores terão que se cadastrar. Para isso, basta levar o título eleitoral.
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Os eleitores terão seus dados pessoais, impressões digitais e fotografia lançados no novo cadastro, que será o maior do mundo em número de pessoas registradas biometricamente. Com o cadastramento biométrico, o TSE pretende excluir a possibilidade de uma pessoa votar por outra.

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A expectativa do TSE é que em 10 anos 100% do eleitorado brasileiro esteja cadastrado no sistema e todos os estados do país tenham urnas com leitores biométricos. Este prazo se deve ao fato de que em ano eleitoral só se pode fazer cadastramento até o mês de maio e há um intervalo de 12 meses entre uma votação e outra. A estimativa é de que sejam gastos R$ 200 milhões no cadastramento de eleitores pelo sistema biométrico ao longo desse período.
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Kit Bio

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As informações biométricas serão recolhidas por meio da utilização do "Kit Bio", conjunto de equipamentos como câmera digital, scanner, software, leitor de impressão digital e laptop. Nesta quinta-feira, 28/02, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apresentará oficialmente o "Kit Bio". Foram compradas 60 unidades do kit que já estão nos Tribunais Regionais Eleitorais.

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As três cidades servirão de “pilotos” para o projeto e haverá 20 técnicos para cada um dos locais para recolher as informações dos eleitores. Elas foram escolhidas por atender às condições estabelecidas pelo TSE: ter aproximadamente 15 mil eleitores; estar na iminência de passar por um processo de revisão de seu eleitorado; ser sede de zona eleitoral e ficar próxima à capital de seu estado; e atender à variabilidade necessária de teste das impressões digitais.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

DVD manda fãs do Iron Maiden de volta a 1985

Reedição dupla de 'Live after death' cobre período clássico e vem recheada de extras.Destaque é o registro do show no primeiro Rock in Rio, para 300 mil pessoas.
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Não poderia haver momento mais oportuno para o lançamento deste "Live after death", DVD duplo que registra passagens da turnê "World slavery tour", promovida pelo Iron Maiden em 1984 e 1985 como parte da divulgação do álbum "Powerslave". Mais de duas décadas depois, os heróis da resistência do heavy metal britânico voltam a cruzar os céus do planeta – em avião pilotado pelo vocalista Bruce Dickinson, dizem – com a turnê "Somewhere back in time", inaugurada no início deste mês e com paradas no Brasil nos próximos dias 2 (São Paulo), 4 (Curitiba) e 5 (Porto Alegre).

O repertório e a cenografia dos shows de agora são baseados em boa parte neste mesmo período coberto pelos DVDs, quando a banda chegava à sua formação clássica e usar calças de cores berrantes e camisetas tigradas e agarradinhas era socialmente aceito (em cima do palco, pelo menos). Lançado originalmente em 1985, como disco ao vivo e VHS, "Live after death" traz como prato principal a versão remasterizada de um show da banda em Long Beach, na Califórnia, onde são mostradas faixas dos discos "Powerslave" (84), "Piece of mind" (83), "The number of the beast" (82) e "Iron Maiden" (80).

Com uma apresentação tecnicamente impecável, cenários inspirados na mitologia egípcia e a presença do mascote Eddie – espécie de múmia gigante que sempre invade o palco à certa altura dos shows do Iron -, a banda apresenta sucessos como "Aces high", "2 minutes to midnight", "The trooper", "Hallowed be thy name", "Run to the hills" e a emblemática "The number of the beast".
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Fonte: G1

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Noruega inaugura 'cofre do fim do mundo' para proteger sementes

Um cofre que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício está sendo inaugurado na Noruega, já no Círculo Ártico.


Apelidada de o "cofre do fim do mundo", a Caixa-Forte Internacional de Sementes foi construída em uma ilha remota, Svalbard, em uma parceria entre o governo norueguês e a Organização das Nações Unidas (ONU).


A caixa-forte, que começou a ser construída em março de 2007, fica a uma profundidade de 120 metros dentro da montanha de Spitsbergen, uma das quatro ilhas que compõem Svalbard.


O diretor do projeto, Kerry Fowler, afirmou que a iniciativa visa salvaguardar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras, como guerras nucleares, queda de asteróides e mudanças climáticas.


"Este é o plano B, a rede de segurança, a política de seguro. E sabemos que grande parte da diversidade está sendo perdida mesmo em bons bancos genéticos", disse.


Bilhões


Ao construir uma caixa forte dentro da montanha, o solo permanentemente gelado continuaria a fornecer refrigeração natural em caso de falha do sistema mecânico, explicou Fowler.


A Caixa-Forte Internacional de Sementes é composta por três câmaras com a capacidade de guardar 4,5 bilhões amostras de sementes.


O professor Tore Skroppa, diretor do Instituto de Florestas e Paisagens da Noruega, que também participa do projeto, afirma que a mudança climática é um dos motivos da criação do banco de sementes, mas não é o único.


O professor disse à correspondente da BBC em Svalbard, Sarah Mukherjee, que mais de 40 países tiveram parte ou a totalidade de seus bancos de sementes destruídos nos últimos anos. Seja devido à guerra, como no Afeganistão e Iraque, ou devido a inundações ou outros desastres naturais, como nas Filipinas.


Embora a caixa forte norueguesa tenha sido projetada para proteger espécies de acontecimentos catastróficos, ela pode ser usada também como fonte de realimentação de bancos de sementes nacionais.


Fonte: BBC Brasil

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Oito presos fogem da carceragem da PF em Londrina

Eles usaram uma corda improvisada com lençóis para descer do piso superior. Inquérito vai apurar se houve falha na guarda de presos ou alguma irregularidade.

Oito presos, entre traficantes e assaltantes, conseguiram escapar na noite desta sexta-feira (22) da carceragem da Polícia Federal de Londrina, no norte do Paraná. Eles serraram as grades das celas e usaram uma corda improvisada com lençóis para descer do piso superior, onde fica a carceragem. Depois pularam os muros sem dificuldade.

O prédio da Polícia Federal em Londrina era considerado seguro. Além de policiais federais de plantão, tem vigilantes particulares e sistema de câmeras. Peritos federais estiveram no local neste sábado (23) de manhã, tiraram fotos e recolheram materiais usados pelos fugitivos.

Um inquérito vai apurar se houve falha na guarda de presos ou alguma irregularidade que facilitou a fuga. A Delegacia da Polícia Federal em Londrina tem capacidade para apenas seis presos, mas abrigava 18 no momento da fuga.

Até agora, nenhum fugitivo foi recapturado. Está foi a segunda fuga do local desde que a atual sede da PF foi inaugurada em Londrina, há cinco anos.

Fonte: G1

Homem é preso com cocaína e crack

O nervosismo ao ser abordado numa barreira policial denunciou o autônomo de 34 anos que viajava de moto de Foz do Iguaçu para Londrina na tarde de sexta. O resultado foi a prisão em flagrante do motociclista e a apreensão de 1,8 quilo de crack e 200 gramas de cocaína.
A abordagem foi feita por agentes da Polícia Federal de Londrina e policiais rodoviários no KM 15 da PR-444, em Arapongas (37 km a oeste de Londrina), por volta das 15h30. O rapaz, identificado como J.O.A., segundo os policiais, confessou que a droga estava escondida sob o banco da CB 500 preta, com placas AKH-7038, de Foz do Iguaçu. Ele já tinha passagem por contrabando.
O delegado Evaristo Kuceki informou, por meio da assessoria de imprensa, que a droga seria distribuída em Londrina. O homem foi autuado por tráfico de drogas e está detido na carceragem da Delegacia da Polícia Federal de Londrina.
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Fonte: Folha de Londrina

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Delegado assume e promete reduzir criminalidade

Fernando Francischini, que assumiu Secretaria Antidrogas de Curitiba, quer baixar índices relacionados com o tráfico de drogas

Curitiba - O delegado da Polícia Federal (PF), Fernando Francischini, assumiu ontem o cargo de secretário municipal especial antidrogas, em Curitiba, prometendo reduzir os índices de criminalidade relacionados com o tráfico de drogas. Ele pretende fazer um diagnóstico dos locais onde mais existem problemas em Curitiba e disponibilizar os estudos de ''inteligência'' para o governo do Estado - responsável constitucional por garantir a segurança pública. A indicação de Francischini foi aprovada pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Federal - que liberaram o delegado para atuar na Prefeitura de Curitiba. .

O prefeito Beto Richa (PSDB), que desde as eleições de 2006 rompeu com o governador Roberto Requião (PMDB) por conta de apoiamentos políticos, evitou fazer críticas pessoais. Mas deixou claro que não iria se omitir diante dos sérios problemas de criminalidade da capital paranaense. ''Ninguém é dono da verdade. Temos que conversar com todas as entidades, classe política e imprensa para conseguirmos avanços significativos. A população só perde com governantes que querem agir de forma truculenta. Eu não tenho tempo para isso. Eu não tenho tempo nem para responder as agressões. Trabalho em favor de nossa cidade'', disse Beto.
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A posse de Francischini teve a presença do ex-procurador geral do Estado Sérgio Botto de Lacerda e do senador petista Flávio Arns. Lacerda e Francischini são amigos pessoais e atuaram juntos em investigações realizadas em 2006. Ambos são considerados como inimigos políticos do secretário de Estado de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
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Beto nega que tenha criado a pasta para provocar Requião. ''Não foi uma provocação. Nem a colocação de 500 guardas municipais em Curitiba, nem ter dobrado a frota de veículos da guarda, nem a preocupação com a criminalidade crescente. Eu, conhecendo o governador, nem considero uma provocação o fato do governo ter cortado R$ 64 milhões de recursos para Curitiba pelo simples fato dele ter perdido a eleição''.
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O prefeito considerou como brincadeira insana a declaração de Requião de que a criação da Secretaria Antidrogas era fundamental porque a Prefeitura de Curitiba era ''uma droga''. ''Requião está em dissonância com o governo. A Secretaria Antidrogas será fundamental para prevenção, conscientização e redução do uso de drogas em Curitiba e, consequentemente, da criminalidade. Não queremos tirar a atribuição de ninguém. Queremos é subsidiar as polícias para que elas tenham um diagnóstico claro da situação na capital'', ponderou Beto.
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Luciana Pombo
Equipe da Folha de Londrina

Chegou o iToilet

Tudo bem que os geeks que embarcam na onda do casemod – leia-se gastar fortunas para modificar a aparência da CPU do computador – já proporcionaram momentos inesquecíveis, mas este aqui bate todos os recordes.
De acordo com o blog Engadget, um grupo de fãs da Apple achou uma privada abandonada na rua e resolveu transformá-la em um case de computador, com direto a pintura prateada e logotipo da empresa na tampa.
Confira aqui o vídeo da construção da obra-prima.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Picape do Logan é lançada na Europa

Dacia, empresa romena ligada à Renault, desenvolveu utilitário.Veículo deverá também ser produzido no Brasil

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Principal aposta do grupo Renault no mercado popular, a família Logan acaba de ganhar a versão picape do modelo, que é representada na Romênia pela marca Dacia, pertencente ao grupo francês. A picape do Logan deverá ser fabricada também no Brasil, que já produz as versões sedã e hatch (Sandero).
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Para conquistar o mercado, a Renault continua a apostar nas medidas: a capacidade de carga é de 800 quilos - distribuídos em 1,80 metro de caçamba - e atrás dos bancos há espaço para bagagem de 300 litros.
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O modelo romeno tem duas opções de acabamento e motores a gasolina e a diesel.
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O motor 1.6 a gasolina tem 1.6 de 90 cv (cavalos) a 5.500 rpm e torque de 13 kgfm a 3.000 rpm. Já o propulsor a diesel 1.5 tem 70 cv a 4.000 rpm e torque de 16,3 kgfm a 1.700 rpm ou 85 cv a 3.750 rpm e 20,4 kgfm a 1.900 rpm de torque.
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De acordo com a Dacia, o comercial leve será vendido a partir de março pelo de preço 7.250 euros (cerca de R$ 18.125), o modelo de entrada. A Dacia Logan também possui as versões van e perua.
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Quando iniciada a produção na fábrica de São José dos Pinhais (PR), a picape Logan deverá concorrer com a Ford Courier.
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Fonte: G1

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Criada a Secretaria Especial Antidrogas em Curitiba

A prefeitura de Curitiba conta, desde esta segunda-feira (18), com a Secretaria Municipal Especial Antidrogas, entregue ao delegado londrinense Fernando Francischini, 37 anos, até então chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, em São Paulo. Francischini ganhou notoriedade nacional ao liderar a operação que prendeu ano passado o narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía.
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Em pronunciamento na tarde de segunda-feira, durante a abertura dos trabalhos na Câmara Municipal, o prefeito Beto Richa declarou que a segurança pública extrapola a competência do município, mas “é sabido que a base da criminalidade está nas drogas.” Richa pediu ao ministro da Justiça, Tarso Genro, a liberação de Francischini, no que foi atendido.
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De acordo com informações da própria prefeitura, a criação da secretaria foi motivada pelos índices que têm colocado Curitiba no grupo de capitais mais violentas do país. O Mapa da Violência dos Municípios 2008, lançado no fim de janeiro pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), apontou, entre 2002 e 2006, a capital do estado como a sétima do país com maior número de homicídios. O Paraná, mostra o estudo, é o segundo estado com maior número de municípios entre os 10% mais violentos: são 54 cidades.
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Assista ao vídeo do Paraná TV 1ª Edição:

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

sQuba, o automóvel submarino da Rinspeed

Conhecida por seus projetos inovadores, como o Splash, marca suíça cria novo devaneio aquático

A Suíça não tem uma indústria automobilística muito forte, mas o povo suíço ama rodas e asfalto. A maior prova disso é a Rinspeed, que, entre muitos sonhos sobre rodas, já criou bichos como o eXasis, o esportivo transparente. Outra das paixões dos suíços são os esportes náuticos. Para conciliá-los, a mesma empresa colocou no mundo o Splash, o carro-anfíbio que anda “sobre as águas”, e, agora, vem com o sQuba, o primeiro carro submarino do mundo. Ao contrário do Splash, o negócio dele é navegar sob as águas, ainda que ele também seja capaz de navegar.
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A inspiração, como se pode imaginar, é o Lotus Esprit que o espião mais famoso do cinema (Bond, James Bond) usou para escapar de seus perseguidores no filme “O Espião que me Amava”. “E é exatamente 30 anos depois de o filme ter sido feito que esta sequência incrível, ainda que animada, se materializa e vira realidade no mundo atual”, diz Frank M. Rinderknecht, idealizador do carro e dono da Rinspeed.
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O carro tem tração traseira e seu motor é uma unidade elétrica, o que o torna ecologicamente correto e bom de acelerar no asfalto, considerando que ele tem um exceletente torque à disposição. Para navegar, o sQuba tem dois propulsores por hélice na “popa” do carro. Para dar uma de submarino, o carrinho suíço tem dois jatos que ficam sob suas extremidades traseiras.
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Como se vê pelas fotos, o carro é um conversível, o que é no mínimo muito estranho, para um modelo que pretende submergir, e que não acompanha exatamente o que acontecia com o Lotus Esprit de Bond. As explicações são simples: vidros comuns não resistiriam à pressão da água, mesmo que apenas a 10 m de profundidade (o máximo que o sQuba atinge). Também há o gosto de Rinderknecht, notório apreciador de roadsters.
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Ainda não há informações sobre a potência do motor, se ele se apóia apenas na força de baterias para navegar, rodar e submergir, dimensões etc. Apenas a certeza de que o sQuba estará em exposição no Salão de Genebra de 2008. Assim como outros modelos da marca, ele será apenas para demonstração, um filho único (ainda que de pai muito rico... e excêntrico).
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Texto: Gustavo Henrique Ruffo

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Operação da PF no Centro de Curitiba termina com tiroteio e 13 presos

Policiais federais e policiais civis do Grupo Tigre trocaram tiros com suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo a bancos, por volta das 12 horas desta terça-feira (12), na região do Largo da Ordem, no Centro de Curitiba. A PF realiza a “Operação Limpeza” na capital e região metropolitana. De acordo com a assessoria de imprensa da PF, ninguém ficou ferido na troca de tiros e 13 pessoas já foram presas, incluindo o chefe da quadrilha. A primeira informação repassada pela polícia era que 20 pessoas estavam presas, mas, na verdade, 20 foi o número de mandados de prisão expedidos pela Justiça. Nem todos ainda foram cumpridos e sete pessoas continuam foragidas.
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Do total de detidos, 10 foram presos em um prédio na Rua Mateus Leme, entre a Rua Presidente Carlos Cavalcanti e Treze de Maio, na região do Largo da Ordem, onde houve o tiroteio. Um dos bandidos conseguiu fugir. Segundo a PF, quando os policiais chegaram ao prédio, os bandidos reagiram atirando. A operação começou às 11 horas desta terça-feira e só será encerrada quando todos os mandados de prisão forem cumpridos, o que pode acontecer somente na quarta-feira (13).
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Das 13 pessoas presas, 11 são homens e duas mulheres. Três integrantes da quadrilha foram presos no Jardim Paranaense, no bairro Boqueirão em Curitiba. Os nomes dos presos não foram divulgados pela PF. De acordo com a polícia, o grupo é especializado em roubos a banco, carros-fortes e em seqüestros a empresários. A Polícia Militar deu apoio à operação. A PF informou ainda que a quadrilha havia planejado um assalto nesta terça-feira (12) aos bancos da Justiça Federal em Curitiba.
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Cerca de 100 policiais federais participaram da ação. A PF investigava a quadrilha desde o ano passado. Os presos são acusados de praticar outros dois assaltos às agências da Caixa Econômica Federal. De acordo com o superintendente da PF no Paraná, Delci Carlos Teixeira, a polícia recebeu a informação que os assaltantes tentariam cometer um roubo na Justiça Federal na segunda-feira (11).
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Integrantes do PCC
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“Eles (quadrilha) têm informantes, que seriam seguranças na agência. Impedimos o assalto ontem (segunda-feira), colocando policiais federais protegendo o local e informamos que uma autoridade visitaria o local, por isso o reforço policial”, explicou Teixeira.
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A quadrilha tentaria o assalto novamente nesta terça-feira, quando o superintendente resolveu desencadear a “Operação Limpeza”. “Nós sempre trabalhamos com um efetivo grande nestas operações, para que terceiros não se machuquem”, afirmou. Policiais federais de Paranaguá, no Litoral, também ajudaram na operação, juntamente com integrantes do Grupo Tigre da Polícia Civil. Todos os policiais federais da superintendência de Curitiba foram acionados.
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Durante a ação, foram apreendidos revólveres, pistolas, munição e até uma banana de dinamite. Segundo a PF, integrantes do grupo PCC (Primeiro Comando da Capital, organização criminosa do estado de São Paulo) também estariam envolvidos com a quadrilha detida em Curitiba.
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Fonte: Gazeta do Povo

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Salto del Guairá vira paraíso de compras no Paraguai

Em apenas um ano, número de veículos brasileiros que cruzam a fronteira subiu de 10 mil para 65 mil por mês
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Um inusitado movimento de carros congestiona a Avenida Paraguay, a única da pequena cidade paraguaia de Salto del Guairá, na fronteira com o Brasil. As placas denunciam: são carros brasileiros. E os motoristas fazem fila para estacionar diante de uma centena de lojas abarrotadas de gente. Com 9.500 habitantes, Guairá é o novo paraíso das compras no Paraguai e ameaça desbancar a hegemonia de Foz do Iguaçu, tradicional destino dos sacoleiros do Brasil.
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A frota que passa pelo posto da Receita Federal brasileira subiu, em um ano, de 10 mil para 65 mil veículos por mês. Sem contar caminhões e carros que atravessam de balsa o Rio Paraná, que separa a cidade paraguaia da paranaense Guaíra, a 649 quilômetros de Curitiba.
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Por terra, Salto del Guairá faz divisa com Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul, a 462 km da capital Campo Grande. No lado brasileiro, a Ponte Ayrton Senna, com 3,6 km, liga Guaíra a Mundo Novo. Em relação ao norte do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, o novo centro de compras fica pelo menos 160 quilômetros mais próximo que a paraguaia Ciudad del Este, separada de Foz do Iguaçu pela Ponte de Amizade.
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"Aqui os preços são iguais (ao de Ciudad), mas a tranqüilidade faz a diferença", diz a empresária Paula Graziela Wessler, de Curitiba, enquanto compra uma caixa de vinho chileno. "Minha filha Ana Paula, de 7 anos, fica solta e não me preocupo."
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Para a microempresária Luciana Crepaldi, de Paranavaí (PR), em Guairá os produtos têm mais qualidade. "Se tiver problema, eles fazem a troca." Ela viajou com amigos que não gostam de ser confundidos com sacoleiros. "Compramos tênis, roupas, perfumes e eletrônicos, mas não é para revenda, não", diz Luciana. "Todos sabem que a cota é de US$ 300."
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Ivete Cavaca, de Vila Velha, também chegou com três amigas. Ela visitava parentes no Paraná e aproveitou para ir às compras. "Faz dois anos que não vou a Foz. Além de ser mais longe, tem o problema da violência." Numa das viagens para lá, o grupo foi assaltado.
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O empresário Gilson Hereck e a mulher, Amabile, reclamaram que os preços já estão subindo. Mas a viagem ainda compensa, porque, segundo ele, os preços são 50% mais baixos que no Brasil.
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EMPREGOS
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A cidade tem dois shoppings e um terceiro, com mais de 100 lojas, está em construção. Neles, é possível pagar com dólares, reais e cartão de crédito.
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De acordo com a vendedora Susan Gonzáles, 90% dos clientes da Towners, uma das principais lojas da cidade, são brasileiros, que "sempre pedem desconto". Em menos de um ano, a loja dobrou o número de funcionários. "Agora, estamos com 80", disse a proprietária, a paraguaia Carolina Totonyi, que também construiu um hotel.
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Os brasileiros são os maiores compradores e ocupam grande parte dos empregos nas lojas. Leônidas Nascimento Filho, 56 anos, morador de Guaíra, é gerente da loja de eletrônicos Casa Simon. Em 2007, graças aos brasileiros, as vendas cresceram 200%, segundo ele. O filho, Leônidas Neto, também é vendedor na cidade.
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Para Leônidas pai, o maior rigor da Receita em Foz do Iguaçu, com a instalação da Aduana 100% no fim de 2006, contribuiu para a migração da clientela. "Em Foz, eles cadastram os brasileiros que cruzam a ponte e a cota de US$ 300 vale para o mês todo.
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"No acesso a Guairá, o rigor é menor. Embora a Receita tenha construído, há um ano, uma nova aduana, os carros passam em fila e são parados por amostragem. Nas balsas, que fazem a travessia de hora em hora, apenas a carga dos caminhões é verificada. E é possível seguir pela Linha Internacional, em terra, até Novo Mundo, sem ser incomodado pelos fiscais.
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O inspetor-chefe da Receita no local, Izidoro José de Oliveira, disse que a fiscalização aumenta conforme a demanda.Na região, segundo ele, ainda não se instalou a figura do "formiga", o pequeno contrabandista que dribla a aduana com cargas ilegais, como cigarro. "São mais famílias e amigos que compram para uso próprio.
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"Ônibus de sacoleiros também são raros. "É diferente de Foz porque aqui, por enquanto, não passa o grande contrabando." Há dois anos, no entanto, a Polícia Federal desbaratou uma quadrilha de Mundo Novo que trazia cargas do Paraguai e distribuía em vários Estados.
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Fonte: Estado de S. Paulo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Retorno em grande estilo: Dodge Challenger

por Fabrício Samahá





Depois de 35 anos, o Dodge Challenger ressurge com formas nostálgicas e um motor Hemi V8 de 425 cv !!

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Pouco mais de dois anos desde sua apresentação como carro-conceito, no Salão de Detroit de 2005, um nome-ícone da história da Chrysler retorna ao mercado: Dodge Challenger. O "carro-pônei" que enfrentou o Ford Mustang e o Chevrolet Camaro, de 1970 a 1974 (leia história), ressurge após 35 anos de ausência bem a tempo para competir com a nova geração do Camaro e o sempre renovado Mustang, o único deles que permaneceu vivo por todo esse tempo.

Não foi preciso alterar muito nas formas do conceito de 2006 para chegar ao Challenger de produção, agora revelado no Salão de Chicago. As mudanças mais perceptíveis são as lanternas traseiras em quatro segmentos, a grade que abandonou a divisão em quatro partes e os acréscimos de bocal do tanque, na lateral esquerda, e de defletores na frente e sobre o porta-malas. O carro não perdeu a imponência e o charme nostálgico da versão conceitual, que deixa clara a inspiração no clássico de 1970 (compare-os em uma das fotos). Já o interior do modelo final é bem mais simples e menos futurista que o do estudo.

O novo Challenger baseia-se na plataforma LX de tração traseira, que serve também ao Dodge Charger e ao Chrysler 300, mas tem distância entre eixos 10 cm menor e apenas duas portas. De início só está disponível a versão SRT-8, em três cores (laranja, prata e preto) e com o conhecido motor Hemi V8 de 6,1 litros. Dotado de câmaras hemisféricas, fornece potência de 425 cv e torque de 58 m.kgf, que resultam em aceleração de 0 a 96 km/h em cerca de 5 segundos e de 0 a 160 km/h, voltando a zero, em 17 s. Mais tarde serão lançadas opções inferiores com o V8 de 5,7 litros e mesmo o V6.

A Chrysler considera o primeiro lote de produção uma edição especial, em que as 6.400 unidades recebem uma plaqueta com sua numeração na série. O carro de número 1 foi vendido em um leilão por cerca de 400 mil dólares, mais de 10 vezes o valor sugerido do modelo. Nem chegou às ruas e o novo Challenger já tem cotação de clássico.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Relatório da Human Rights Watch critica impunidade e violência policial no Brasil


A organização de direitos humanos Human Rights Watch apontou a impunidade como o principal problema referente ao abuso de direitos humanos no Brasil.

Em seu relatório anual sobre a violação de direitos humanos no mundo, divulgado nesta quinta-feira, a ONG diz que "apesar de o governo brasileiro ter feito esforços para tratar dos abusos de direitos humanos, raramente aponta os responsáveis".
"As violações aos direitos humanos raramente são investigadas", diz o documento. "Em um esforço para remediar o problema, o governo brasileiro aprovou uma emenda constitucional em 2004 que torna delitos de direitos humanos em crimes federais".

"Isso permite que determinados casos de violações de direitos humanos sejam transferidos da esfera judicial estadual para a federal. Esta transferência, entretanto, só pode ocorrer se for solicitada pela procuradoria geral federal e acatada pelo Supremo Tribunal Federal. Até agora, não houve transferências desse tipo", diz o relatório.

Violência policial

No tema da violência policial, a Human Rights Watch destacou a resposta das forças de segurança pública a ataques de gangues criminosas, tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo. Nessas operações, relata o documento, são comuns as "execuções extrajudiciais" de suspeitos e, possivelmente, inocentes.

"(Em São Paulo) a polícia matou 201 pessoas na primeira metade de 2007, de acordo com dados oficiais. Quinze policiais foram mortos no mesmo período", compara a ONG.

A Human Rights Watch destacou "as condições subumanas, violência e superlotação que historicamente caracterizaram as prisões brasileiras", ilustradas pelos acontecimentos na penitenciária de Urso Branco, em Rondônia, onde quase cem presos morreram desde novembro de 2000.

"Em quatro ocasiões, a Corte Interamericana de Direitos Humanos ordenou ao Brasil adotar medidas para garantir a segurança dos detidos em Urso Branco, mas até agora o Brasil não o fez", critica o relatório.

Trabalho escravo

A Human Rights Watch destacou que o trabalho escravo no Brasil resiste a "esforços do governo de expor as violações". "De janeiro a agosto, o Ministério do Trabalho libertou mais de 3,4 mil trabalhadores, incluindo 1.064 pessoas libertadas em apenas uma operação em uma fazenda no Pará, em julho", destacou o informe.

Entretanto, "até agosto de 2007, ninguém foi punido por manter trabalhadores em condições escravas, de acordo com a procuradoria responsável por combater o trabalho escravo".

A ONG destacou a legislação que permite que certos casos de abusos de direitos humanos sejam julgados na esfera federal, e não realizados no âmbito estadual, onde arranjos que levam à impunidade são mais facilmente costurados.

"A transferência, entretanto, só pode ocorrer se requisitada pelo procurador-geral federal e aceita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Até a data, nunca ocorreram tais transferências", diz o documento.
Fonte: BBC Brasil

Technorati Profile

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Em sigilo, Brasil negocia um satélite com a França


A implantação de um satélite de monitoramento do espaço aéreo e territorial brasileiro é um dos principais temas tratados em sigilo pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante sua estada de uma semana na França. Trata-se de mais uma disputa entre fornecedores de França, EUA e Rússia, mas o Brasil tende para os franceses.

Jobim falou sobre o satélite na parte privada da audiência com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, na terça-feira (29 Jan 2008), e também no jantar com o presidente mundial da empresa Thales, Dennis Ranque, na noite do mesmo dia. Não falaram de detalhes nem de valores, mas, conforme a Folha apurou, o custo previsto do programa é de cerca de US$ 1 bilhão, mais US$ 500 milhões para infra-estrutura de terra.

O projeto tem a sigla SGB (Satélite Geoestacionário Brasileiro) e foi idealizado para atuar em três frentes: a banda X, de comunicação militar e de defesa estratégica, informações meteorológicas e modernização do controle do tráfego aéreo.

Desde a venda da Embratel, o governo não tem controle da banda X, alugando satélites para esse uso.

O objetivo principal é de defesa do espaço aéreo e territorial, com desdobramento para outras funções, conforme especificações detalhadas pela empresa Atech Tecnologias Críticas, sob a coordenação da Agência Espacial Brasileira.

Trata-se de um projeto de Estado, mas o formato em estudo prevê prestação de serviços a empresas privadas de telecomunicações e de aviação, por exemplo. Com isso, o programa se pagaria em 15 anos.

A francesa Thales é sucessora da antiga Thomson, que instalou três dos quatro Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) no Brasil no início dos anos 70. Em 2001, também apresentou um plano de modernização de todo o sistema.Hoje, a Thales tem participação na Omnisys brasileira e também adquiriu 25% da DCNS, empresa francesa que produz os submarinos convencionais (diesel-elétricos) Scorpène que o Brasil pretende adquirir como molde para o futuro submarino de propulsão nuclear brasileiro.

A empresa Raytheon, norte-americana que forneceu o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) na década de 1990, ofereceu um projeto de satélite ao Brasil, mas Jobim pediu uma avaliação ao ministro Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), responsável pela elaboração do futuro Plano Estratégico de Defesa, que desaconselhou a opção.

Do ponto de vista estritamente brasileiro, o projeto de satélite também está interligado com a auditoria/consultoria que Jobim pretende fazer no sistema de controle de tráfego aéreo, sob bombardeio desde o choque entre o jato Legacy e o Boeing da Gol que matou 154 pessoas em 2006.

O SGB é resultado de um acordo internacional, do qual o Brasil é signatário, no âmbito da ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil). Por esse acordo, o país terá de adotar o sistema para as operações de controle de tráfego aéreo via satélite até 2010 ou 2011.Ou tem o seu próprio satélite adequado à mudança, ou terá que alugar um satélite internacional. O mais provável é que tenha de passar pelo aluguel numa fase de transição até concluir o programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro.