segunda-feira, 31 de março de 2008

PF apreende 300 quilos de cocaína em Itatiba

A Polícia Federal apreendeu um carregamento de 300 quilos de cocaína e um fuzil de calibre 7,62 mm que vinham da Bolívia para o interior de São Paulo. A rota é a mesma usada por traficantes de drogas ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), como parte do esquema de envio de cocaína boliviana negociado pela facção criminosa com traficantes daquele país ligados às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A PF não confirmou nem desmentiu a ligação do carregamento da droga com o PCC.
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O Estado revelou ontem que a cúpula do PCC enviou em janeiro dois emissários para Puerto Quijaro e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para fazer um acordo comercial que garantisse o envio de uma tonelada de cocaína de alta qualidade por mês, além de fuzis e explosivos para atentados. O relato da viagem foi apreendido com Wagner Roberto Raposo Olzon, preso pela Polícia Militar e autuado em flagrante pela PF sob a acusação de tráfico internacional de drogas.
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A PF divulgou anteontem que a ação de seus agentes que levou ao carregamento de cocaína foi resultado de uma investigação que já durava seis meses. A operação contou com homens da Coordenação Policial de Repressão a Entorpecentes de Brasília e da Superintendência do Mato Grosso do Sul.
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PRISÕES
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Quatro homens - cujas identidades não foram reveladas - foram presos em flagrante na operação. Os federais monitoraram a droga desde a saída do carregamento da Bolívia. A cocaína veio em um avião que decolou da Bolívia. O piloto levou a droga até uma pista clandestina em uma cidade do sul de Minas Gerais, onde foi transferida para o porta-malas de uma picape Explorer para ser trazida a São Paulo. O destino do carregamento seria um sítio na região de Itatiba, onde o entorpecente deveria ser guardado antes de ser misturado com cafeína, lidocaína e outras substância para aumentar o peso e os lucros da organização. Só então seria distribuído nas bocas de fumo.
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Os federais acompanharam a Explorer até as proximidades do sítio, quando o motorista desconfiou e tentou fugir. Os agentes iniciaram a perseguição. Houve tiroteio. Os homens da PF conseguiram acertar vários disparos nos pneus do veículo para obrigar o motorista a parar. O homem, que estava armado com o fuzil, acabou perdendo o controle da direção e caiu em uma ribanceira. Apesar do tiroteio e do acidente, ninguém ficou ferido.
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A droga foi apreendida e levada para a sede da Superintendência da PF em São Paulo, na Lapa, zona oeste da cidade. Em seguida, os agentes entraram no sítio e detiveram o homem que estava aguardando a chegada do carregamento de cocaína em Itatiba. O próximo passo da PF foi ir atrás do avião que transportou a cocaína.
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PILOTOS
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Localizado pela Aeronáutica, o avião pousou em Campo Grande (MS), onde agentes da superintendência daquele Estado aguardavam a aeronave. Tanto o piloto como o co-piloto foram autuados em flagrante por tráfico internacional de drogas. O motorista da Explorer responderá ainda pela acusação de porte ilegal de arma.
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Além da cúpula do PCC, documentos apreendidos pela PF com Olzon mostram que outros traficantes ligados à facção já foram à Bolívia negociar a compra de cocaína. Mas eram negócios particulares desses "irmãos" - criminosos filiados à organização, chamada de "família" pelos bandidos.

Lixo espacial polui órbita do planeta

Esta semana, uma bola de metal, com um metro de diâmetro, caiu pertinho de uma casa em Goiás. Veio do espaço e faz parte do chamado lixo espacial.

De vez em quando, uma dessas peças abandonadas desaba do céu. O objeto mais recente do lixo espacial a despencar na Terra é uma esfera que caiu perto do município de Montividiu, no interior de Goiás.

domingo, 30 de março de 2008

História de um Opala 77

Depois de procurar a polícia para comunicar o furto de seu Chevrolet Opala Comodoro ano 1977, na semana passada, o metalúrgico Valdeir Martins, de 36 anos, teve uma surpresa neste fim de semana. No sábado (29/03/2008), o velho carro foi devolvido pelo suposto assaltante, que o rebocou até o lugar de onde tinha sido levado, na frente de um condomínio de prédios populares no Jardim Guadalajara, em Sorocaba, a 100 km de São Paulo.
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Martins mora num dos prédios e deixa o carro na rua porque está sem bateria. A lataria também está em mau estado. O homem apontado como autor do furto, um pintor de 25 anos, disse que pensou que o veículo tivesse sido abandonado e, por isso, o levou, de acordo com a polícia. O pintor trabalhava numa escola nas proximidades e viu moradores de rua usando o carro para dormir. "Eu tinha a idéia de dar um trato nele e usar para trabalhar", afirmou o rapaz. Aconselhado por amigos que souberam que o carro tinha dono, ele decidiu fazer a devolução.
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O pintor usou seu próprio carro, um Chevette azul também velho, para rebocar o Opala. Ele só foi identificado porque, ao colocar o carro no local de onde o tinha levado, esqueceu o celular no banco. Quando voltou para pegar o aparelho, acabou surpreendido pelo dono, que chamou a polícia. O suspeito negou a intenção do furto, alegando que fez a retirada e a devolução em plena luz do dia. O eventual crime será investigado por policiais do 9º Distrito Policial. Para o dono do carro, o caso está encerrado. "Como o carro foi devolvido, ficou tudo bem." Agora, o metalúrgico pensa em arrumar o Opala.

PF procura US$ 35 milhões

A Secretaria Antidrogas de Curitiba divulgou nesta quarta-feira (26/03/2008) fotos de quatro colombianos que podem estar guardando US$ 35 milhões (em notas de dólares e euros) do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía. A quantia pode estar escondida em São Paulo, Curitiba ou Porto Alegre, conforme declarou, em entrevista coletiva, o secretário Antidrogas de Curitiba, delegado federal Fernando Francischini.
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Abadía foi detido no dia 7 de agosto de 2007 num condomínio de luxo na região metropolitana de São Paulo. No fim do ano passado, ele ofereceu os US$ 35 milhões, além de delatar alguns parceiros, em troca de uma série de benefícios, como a extradição para os Estados Unidos. A oferta não foi aceita pela Justiça Federal.
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Mas a extradição foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste mês, todavia, sem a entrega da fortuna. A única condição é que os americanos se comprometam a trocar uma eventual condenação à pena de morte ou à prisão perpétua por uma pena máxima de 30 anos, conforme prevê a legislação brasileira.
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Segundo Francischini, o objetivo de divulgar as informações como as fotos e os nomes dos colombianos é estimular denúncias da população. A idéia é achar a fortuna que o traficante guarda dentro de uma caminhonete Toyota, cor preta. O dinheiro estaria com os comparsas Victor Manoel Moreno Ibahara, Cesar Daniel Amarilla (que também usa o nome de Frank Arias Zambrano), Eduardo José Terrada Rubio e Henry Edval Lagos.
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A extradição de Abadía ainda depende de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que seria um alto negócio para o traficante. “Além de ele poder ganhar a liberdade no futuro, o tráfico colombiano ficaria com um caixa de US$ 35 milhões aqui no país”, disse Francischini. “O presidente precisaria pelo menos condicionar a saída do Abadía à entrega do dinheiro.”
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As fotos dos suspeitos são de investigações feitas pela Polícia Federal em aeroportos e shoppings da capital. Eles estiveram na cidade nos anos de 2006 e 2007. O traficante tinha uma casa no Mossunguê (Zona Oeste) e negócios na cidade, como uma imobiliária usada na lavagem de dinheiro obtido a partir do tráfico de drogas.
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‹ Serviço: Informações sobre os colombianos, que estariam usando documentos da Venezuela, podem ser passadas para o site www.antidrogas.curitiba.pr.gov.br, ao telefone 181 ou à Polícia Federal.

Polícia Federal entra no caso dos desaparecidos

A Polícia Federal deverá participar da força-tarefa que está sendo organizada pelo Ministério da Defesa para tentar identificar, localizar e resgatar os restos mortais dos 58 guerrilheiros do PC do B mortos durante a Guerrilha do Araguaia, entre 1972 e 1975. A proposta foi feita, ontem, durante encontro entre os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Nelson Jobim.
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– Temos experts na Polícia Federal para colocarmos à disposição do Ministério da Defesa para o cumprimento fiel da sentença judicial – disse Genro.
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O ministro se refere à decisão da juíza federal de Brasília, Solange Salgado, já definitiva, que determina a abertura dos arquivos das Forças Armadas e a busca de informações junto aos militares que participaram da repressão apontando possíveis locais onde foram sepultados os guerrilheiros.
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Restos mortais
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Pelo menos três peritos da Polícia Federal estarão à disposição para análises dos documentos que estão sendo organizados pelo Exército, Marinha e Aeronáutica sobre as circunstâncias em que os guerrilheiros foram mortos e os possíveis locais onde se encontrem seus restos mortais.
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Tarso Genro disse que a Polícia Federal vai colaborar na montagem da força-tarefa e que poderá também participar de uma expedição, em data ainda não definida, na região onde houve o conflito, sob a coordenação da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.
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O laboratório do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal é considerado um dos mais modernos e eficientes do mundo tanto na análise de documentos quanto em morfologia ou DNA.
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Na questão dos desaparecidos políticos a PF – a corporação policial mais capacitada e aparelhada do país em investigação – tem apenas atendido requisição para cumprir tarefas pontuais: em 2006 fez buscas no Araguaia para tentar, sem sucesso, encontrar as ossadas da guerrilheira Helenira Rezende e, este ano, tomou o depoimento, em Marabá, de um ex-guia do Exército, Vicente Taveira de Oliveira, que estava de posse de um fuzil calibre 22 usado na guerrilha e de onde teria partido o tiro que matou a guerrilheira Valquiria Afonso da Costa.
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As buscas foram feitas em período das chuvas, que é inadequado, e o depoimento do ex-guia não foi além de um registro formal de entrega da arma. A direção da PF sempre se prontificou a colaborar, mas a Comissão de Mortos e Desaparecidos, vinculada a SEDH, se recusava sob o argumento de que o órgão havia integrado as forças da repressão à esquerda armada. Em vez de usar o laboratório da PF, a SEDH contratou um laboratório particular, o americano Genomic Engenharia Molecular, para realizar exames de DNA em ossadas de supostos desaparecidos.
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Em entrevista ao Jornal do Brasil, na semana passada, o tenente da reserva José Vargas Jiménez disse que os guerrilheiros presos ou mortos durante o período em que ele comandou um dos Grupos de Combate, entre outubro de 1973 e fevereiro de 1974, eram levados para as bases militares de Bacaba, em São Domingos do Araguaia, Casa Azul (área onde atualmente está o Denit), em Marabá, ou em Xambioá.
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Fonte: Jornal do Brasil

quarta-feira, 26 de março de 2008

Avião da FAB com dois ministros faz pouso forçado em Recife

O avião da FAB (Força Aérea Brasileira), modelo Learjet 35, que transportava os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e da Integração Social, Geddel Vieira Lima, além do superintendente da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), Paulo Fontana, fez um pouso forçado no início da tarde de hoje, 26/03/2008, logo após decolar do aeroporto de Recife.
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Os ministros acompanhavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um evento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Estado e retornavam para Brasília.
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Segundo a FAB, a aeronave apresentou problemas em seu trem de pouso logo após a decolagem e teve que retornar ao aeroporto de Recife.
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Em nota, a FAB informou que os pilotos adotaram os procedimentos de segurança e, após o toque normal na pista, o trem de pouso do lado esquerdo recolheu involuntariamente, fazendo com que o avião saísse para a lateral e parasse sobre a grama. Tripulantes e passageiros nada sofreram, informa a nota.
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Os ministros voltaram para Brasília em outro avião. Segundo o comando da Aeronáutica, o incidente será investigado.

terça-feira, 25 de março de 2008

Labrador surfista vira atração em praia catarinense

Os surfistas da Praia do Rosa, em Santa Catarina, ganharam uma inusitada concorrente, que se destaca pela coragem no mar e a habilidade com a prancha. É a cachorra Cher, da raça labrador e de 45 quilos.
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Ela aprendeu a surfar há 10 anos com o dono, o artesão gaúcho Néri Prux, de 55 anos. Em 1998, quando pegou as primeiras ondas, Cher tinha pouco menos de 1 ano de vida.
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Segundo o artesão, a cadela foi trazida de Porto Alegre como forma de suprir a perda da cachorra Lua, que também surfava e praticou o surfe durante um ano, até morrer envenenada.
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"Fiquei muito triste. Meu filho me trouxe a Cher e ela pegou a primeira onda de maneira bem inesperada. Eu estava na praia, veio uma onda forte e, para proteger a cachorra, a coloquei em cima da prancha. Ela surfou direitinho até chegar à areia", disse Prux.
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Para ir de casa até a praia, o artesão improvisou uma estrutura na moto que lhe permite transportar a prancha e Cher. Ansiosa, a cachorra chega primeiro ao mar e aguarda o companheiro para pegar as melhores ondas.
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Sentada e com as patas dianteiras bem colocadas para se equilibrar, Cher desfila na prancha de focinho erguido. Ela se tornou a principal atração da praia e é fotografada por muitos turistas e banhistas da Praia do Rosa.
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Para o dono da cachorra, Cher tem estilo. "Os surfistas perdem algumas ondas, se desequilibram e erram algumas manobras. Cher pega todas as ondas e vai com perfeição até a prancha encalhar na areia", disse o artesão.
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O único problema, após tanta diversão, é levar a cachorra de volta para casa. Um tanto teimosa, Cher prefere as ondas ao quintal de casa, mas acaba subindo na moto de Prux e encerrando mais um dia de surfe.

domingo, 23 de março de 2008

Traficante morre na cela da PF

O traficante internacional de drogas, João Mendonça Alves, 38, morreu depois de ser encontrado ferido no pescoço e desacordado na sede da Polícia Federal de São Paulo na tarde deste sábado (22/03/2008). Ele estava preso desde sexta-feira (21), depois que a Polícia Federal apreendeu 1.230 Kg de cocaína em Itatiba, a 84 km de São Paulo. A Polícia Federal instaurou inquérito e trabalha com a hipótese de suicídio.
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Segundo informações da PF, o brasileiro estava preso sozinho em uma cela separada, chamada de inclusão, o que é um procedimento comum com os presos recém-chegados. Ele foi encontrado por volta das 16h de sábado, com três ferimentos no pescoço e bastante sangramento, "possivelmente feito com a faca da refeição". O traficante chegou a ser socorrido no hospital mais próximo (Hospital Sorocabano), mas morreu.
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Ainda segundo a PF, o local passou por uma perícia preliminar neste domingo (23/03/2008). Os outros dois homens do Suriname, que também faziam parte do esquema e foram presos na sexta-feira (21), continuam detidos na carceragem da PF em São Paulo.
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De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a Polícia Civil instaurou um inquérito no 7º Distrito Policial para investigar as causas da morte.
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O corpo do traficante foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) pela família na manhã deste domingo (23) e foi levado para o cemitério Primavera 1, em Guarulhos, onde será sepultado às 16h. Ainda não há data para conclusão do laudo apontando a causa da morte.
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Apreensão
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Na sexta-feira, além de Álves, também foram presos dois surinameses. De acordo com o delegado de combate ao crime organizado da Polícia Federal em São Paulo, Mário Menin Junior, o esquema era investigado havia cerca de dois meses.
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Segundo Menin Junior, a cocaína chegava a um galpão em Itatiba escondida em baterias automotivas de grande porte. Lá, os traficantes transferiam pacotes da droga para caixas de papelão de álcool em gel que, depois, eram exportadas para a Polônia e a Holanda.
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No galpão foram presos os dois surinameses. Na seqüência, o brasileiro foi preso em casa, em Itaquera (zona leste de São Paulo). Conforme as investigações, ele era o responsável pela logística de importação da droga --cuja origem ainda não foi confirmada.

sexta-feira, 21 de março de 2008

PF apreende quase uma tonelada de cocaína no interior de SP

A Polícia Federal apreendeu nesta sexta-feira (21/03/2008) aproximadamente uma tonelada de cocaína em Itatiba, a 84 km de São Paulo. A droga, que ainda não foi totalmente pesada pelos policiais, chegava ao Brasil escondida em baterias de caminhão importadas e seria embarcada para Polônia e Holanda. A PF prendeu três pessoas.
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A droga estava em um galpão onde seria enrolada em mantas de chumbo para não ser detectada na alfândega pelos aparelhos de raio-x. No galpão a cocaína era embarcada em contêineres. Dois carregamentos seguiriam na próxima semana para a Europa pelo Porto de Santos.
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Um dos três homens presos cuidava da logística e foi surpreendido pelos policiais federais na zona Leste de São Paulo. Outros dois são do Suriname e eram responsáveis pela segurança do galpão. A Polícia Federal ainda investiga se a cocaína vinha da Bolívia ou da Colômbia. A quadrilha tinha notas de importação das baterias.

Investigação diz que Colômbia lançou 10 bombas de alta tecnologia no Equador

Quito, 21 mar 2008 (EFE). - No ataque colombiano ao acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Equador, em 1º de março de 2008, foram utilizadas dez bombas de alta tecnologia, segundo uma investigação da Força Aérea equatoriana, publicada hoje pelo jornal local "El Comercio".
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Em 6 de março, especialistas em armas da Força Aérea equatoriana iniciaram uma perícia sobre o bombardeio em Angostura, onde estava o acampamento das Farc e onde morreu o porta-voz internacional da organização, "Raúl Reyes", e mais de 20 guerrilheiros.
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De acordo com o relatório dos peritos, foram utilizadas 10 bombas GBU 12 Paveway II de 227 kg, que deixaram crateras de 2,40 metros de diâmetro por 1,80 metro de profundidade, publicou o jornal equatoriano.
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O jornal ainda afirmou que, segundo as especificações do fabricante da bomba GBU 12, a Texas Instruments, o explosivo pode ser guiado por laser, GPS ou tecnologia intersensorial.
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O relatório da FAE diz também que foram encontradas cápsulas de projéteis de calibre 0,50 no setor sul do acampamento, disparadas por metralhadoras de helicópteros que, segundo a Força Aérea equatoriana, fizeram a segurança dos soldados que realizaram a infiltração.
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As bombas utilizadas no ataque são do mesmo tipo que as usadas durante a operação americana Tempestade do Deserto, no Iraque.
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De acordo com o relatório, a maioria das bombas caiu na área de dormitórios e de doutrinamento do acampamento, enquanto as zonas de lavanderia e de treinamento ficaram intactas.Um guia de identificação de armas da Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan) diz que as bombas GBU 12 podem ser transportadas apenas por aviões A7, A10, B52, F111, F117, F15, F16, F/A 18 C/D, F14 e A6, diz o "Comercio".
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O Ministério da Defesa colombiano afirmou que a Operação Fênix, como foi chamado o ataque à base das Farc em Angostura, usou aviões Super Tucano. No entanto, segundo a Otan, estes aparelhos não estão incluídos entre os que podem levar bombas GBU 12.
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Em dezembro de 2006, a Colômbia comprou - como parte do processo de modernização de sua Força Aérea - 25 aviões Super Tucano fabricados pela brasileira Embraer.
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De acordo com o relatório da Força Aérea equatoriana, o manual de fabricação dos aviões A-29B Super Tucano diz pode levar armas convencionais e inteligentes, como, por exemplo, o míssil Python III, a bomba guiada por laser Griffin ou toda a família de bombas MK 82.
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Além disso, os aviões podem também carregar metralhadoras de calibre 0,50 dentro das asas, assim como os aviões da Segunda Guerra Mundial.
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A Força Aérea equatoriana também descartou de maneira definitiva que no ataque tenham sido usados aviões Kfir, e afirmou que continuará investigando para determinar que tipo de aeronave foi utilizado no ataque.
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Segundo dados da Inteligência Naval, um avião HC-130 saiu da base de Manta (Base Americana), às 19h local de 29 de fevereiro e retornou às 16h30 do dia seguinte, publicou o "Comercio".
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Na base de Manta operam, desde 1999, soldados americanos no centro de operações para a luta contra o narcotráfico na região.
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O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que não renovará em 2009 o contrato que permite aos Estados Unidos permanecer na base de Manta.

Posição geográfica coloca Curitiba na rota do tráfico internacional

A posição geográfica do estado do Paraná colocou a cidade de Curitiba - reconhecida como capital ecológica - na rota internacional do tráfico de drogas. Em menos de uma semana a capital paranaense foi alvo de três ações policiais que resultaram em prisões de mais de 10 traficantes e apreensão de grande quantidade de droga - principalmente sintética (LSD e ecstasy).
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A proximidade com o Paraguai e a Argentina e a divisa com as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste deixam o Paraná vulnerável às ações criminosas dos traficantes de drogas. As polícias Federal e Civil têm intensificado o combate ao tráfico, mas o obstáculo está justamente no fácil acesso pelas fronteiras e divisas. E mais recentemente por via aérea.
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Essa é a avaliação dos delegados que coordenaram as recentes operações na cidade e que foram ouvidos pela reportagem. O delegado federal Wágner Mesquita de Oliveira, responsável pela Coordenação de Operações Especiais de Fronteira (Coesf), acredita que além da posição geográfica a tendência é um aumento no consumo das drogas sintéticas - não só em Curitiba. "Curitiba é uma das cidades que tem se mostrado um forte mercado consumidor desse tipo de drogas. As facilidades são inúmeras: alta rentabilidade, o processo fácil destas drogas (até num banheiro) e o fácil transporte", explica Mesquita, que comandou no fim de semana a Operação Alpes - que desarticulou uma rede de internacional de tráfico de drogas chefiada por um paranaense.
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O delegado Cassiano Alfiero, do Núcleo de Repressão ao Tráfico de Drogas, é mais específico: "Claro que a questão geográfica influi, e o consumo no Paraná é cada vez maior, mas as constantes festas de música eletrônica realizadas no estado contribuem para a venda da droga - principalmente ecstasy e LSD". Os locais de venda não se restringem somente as raves. "Já localizamos como pontos de venda bares e casas noturnas, lugares freqüentados por jovens de classe média e alta, que são os maiores consumidores das drogas sintéticas", afirma Alfiero, que coordenou a ação "Conexão Barcelona", na qual foram presas seis traficantes que moravam em bairros nobres da capital.
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Logística da droga
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O delegado da PF e hoje secretário Antidrogas de Curitiba, Fernando Francischini, um dos responsáveis pela prisão do megatraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, justifica a inclusão de Curitiba no cenário do tráfico internacional de drogas por causa da estrutura da cidade. "Temos um Aeroporto Internacional (Afonso Pena), a proximidade com três dos principais portos do país (Santos, Paranaguá e Itajaí), grandes rodovias que cortam o Brasil que dão acesso aos países de fronteira (Paraguai, Bolívia) e no interior do Paraná temos cravejados aeroportos clandestinos", descreve. A tendência do uso de drogas sintéticas, dita por Mesquita, é compartilhada pelo secretário. "Curitiba é uma cidade rica. Essa droga é consumida pela classe média e alta", completa.
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O Chefe do Departamento de Repressão a Entorpecentes da PF do Paraná, delegado federal Jonathan Trevisan Júnior, acompanhou de perto a ação da PF que resultou na segunda maior apreensão de LSD no Brasil. Ele "desenha", em linhas gerais, o mapa da entrada da droga no Paraná. "O LDS e o ecstasy vem de fora, da Europa. São drogas sintéticas que, até onde a PF sabe, não são fabricadas no Brasil", explica. Já a maconha e a cocaína costumam entrar no Paraná principalmente pela fronteira do Paraguai, pelas divisas com as regiões Sul e Centro-Oeste. "Na região Norte do Paraná e em Mato Grosso há fazendas onde um avião de pequeno porte pode pousar carregado de droga", exemplifica Mesquita.
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"A maconha do Paraguai não é de boa qualidade. A boa vem da fronteira com a Bolívia, dos Andes e do Vale do São Franciso, no Norte do país - conhecido como polígono da maconha", conta Trevisan, citando que a partir daí o transporte é feito via terrestre até Curitiba.
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Os três delegados convergem quando descrevem o perfil dos traficantes que agem no Paraná e no exterior. "Os grandes chefões costumam ficar na Europa, onde a droga é produzida", afirma Mesquita. "E é para prender eles que a PF está trabalhando", completa. Os contatos no Brasil, então, vão até o velho continente para adquirir a droga. "Eles compram em dinheiro ou, em algumas vezes, trocam a droga sintética por maconha e cocaína", diz Alfiero. Francisquini, no entanto, relembra a vida levada por Abadía. "Ele tinha residências em diversas capitais. Inclusive em Curitiba".
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Combate ao tráfico
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Nas três operações deflagradas em Curitiba, a polícia acredita ter desfalcado - tanto em pessoal quanto na questão de drogas - as quadrilhas que atuavam no estado. Para o delegado Alfiero, o comércio de drogas sintéticas é um comércio fechado na capital paranaense. "Acredito ser poucas as organizações especializadas no tráfico internacional de drogas. Para se ter uma idéia, em 2007 a Divisão de Narcóticos (Dinarc) prendeu seis traficantes de LSD e ecstasy. Antes da ação, o LSD era vendido por até R$ 25. Depois da ação, com a apreensão da droga, o preço foi para até R$ 60", diz.
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Tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Civil do Paraná garantem estar de olho nesta mais nova modalidade do crime praticada no Paraná. "As fiscalizações, claro, vão ser intensificadas. Mas o foco da PF são os grandes chefões. Você prende o usuário e no dia seguinte ele é 'substituído', o que não acontece na outra ponta da cadeia", conclui Mesquita.

sábado, 15 de março de 2008

Sinopse do Filme: 10.000 A.C. (10,000 BC)

Em 10.000 A.C., o diretor Roland Emmerich nos conduz por uma odisséia arrebatadora numa era mítica de profecias e deuses, quando os espíritos governavam e poderosos mamutes faziam a terra estremecer.

Em uma tribo remota, o jovem caçador de mamutes D’Leh (STEVEN STRAIT) encontrou o seu amor: a linda Evolet (CAMILLA BELLE). Mas um bando de misteriosos guerreiros seqüestra Evolet, e D’Leh então se vê forçado a liderar um pequeno grupo de caçadores, iniciando uma perseguição aos guerreiros até o fim do mundo para salvá-la.

Movidos pelo destino, o improvável grupo de guerreiros irá combater predadores pré-históricos e enfrentar terríveis adversidades. Ao final de sua heróica jornada, eles acabarão por descobrir uma civilização perdida. Seu destino final estará nas mãos de um império inimaginável, onde grandes pirâmides alcançam o céu.

Ali eles irão desafiar um deus tirânico que escravizou brutalmente seu povo. E será aí que D’Leh finalmente compreenderá que foi escolhido para salvar não apenas Evolet, e sim toda a civilização.
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Site: http://wwws.br.warnerbros.com/10000bc/

TAM: Aviões fazem pouso de emergência por "pane seca" !

Dois aviões da TAM fizeram na manhã desta sexta-feira (14/03/2008) pousos de emergência no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, segundo a Infraero.
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O incidente, de acordo com a estatal, foi causado por uma pane seca, falta de combustível. A TAM nega a falta de combustível e que os pousos tenham sido feitos em emergência. Segundo a empresa, os vôos foram alternados por causa das más condições meteorológicas dos aeroportos de destino.
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Ainda, de acordo com a Infraero, os pousos aconteceram normalmente. Um dos vôos saiu do Recife com destino ao Rio de Janeiro. O outro saiu de Congonhas, em São Paulo, com destino a Ribeirão Preto.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Caças AMX da FAB fazem pouso de emergência em Foz

Dois caças AMX da Força Aérea Brasileira (FAB), em missão de reconhecimento do espaço aéreo nacional, tornaram-se a atração do dia no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/PR. Ao voar em baixa altitude, uma das aeronaves sofreu avarias, motivo pelo qual houve pouso de emergência no terminal fronteiriço.
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O acidente ocorreu nesta quarta-feira (12/03/208), a cerca de 200 quilômetros da fronteira, quando a aeronave pilotada pelo major-aviador Rômulo Coutinho Lucas chocou-se contra uma ave. Com o impacto, parte da proteção da cabine se partiu, fazendo com que estilhaços atingissem o rosto do aviador.
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Como medida de emergência, Lucas e seu companheiro de vôo, Marcelo Valtier, que conduzia um segundo caça A1 AMX, optaram por pousar no aeroporto iguaçuense. O piloto atingido foi examinado por médicos militares, que ainda avaliam a extensão de eventuais danos ao globo ocular.
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Em entrevista à imprensa, Valtier explicou que colisões com aves são relativamente comuns em vôos realizados a baixas altitudes. O aviador revelou, ainda, que a escolha de Foz do Iguaçu para o pouso de emergência foi devido à proximidade e às facilidades existentes na cidade.
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No final da tarde de ontem (12/03/2008), ambas aeronaves, pertencentes à base aérea de Santa Maria (RS), de onde haviam decolado, permaneciam no pátio do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, transformando-se em atração para turistas e moradores, que não hesitaram em fotografá-las.
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Equipes da FAB desembarcaram na fronteira para realizar a perícia e providenciar a manutenção da unidade, que deverá ser reconduzida ao destacamento de origem. Os caças A1 AMX, de procedência italiana, foram adquiridos pelo Brasil para modernizar parte de sua frota militar.
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Kristen, a garota de programa que derrubou o Governador de NY

Aos 22 anos, finalmente Ashley Youmans conseguiu se tornar conhecida nos Estados Unidos. Ao contrário do que ela sonhava, entretanto, a fama não veio pelo sucesso como cantora de rythm&blues, mas por ela ser Ashley Alexandra Dupré, Kristen, a garota de programa de luxo com quem o governador de Nova York, Eliot Spitzer, se encontrou num hotel de Washington e que se tornou o motivo da sua renúncia nesta quarta-feira (12/03/2008).
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“Está sendo um momento difícil para mim. É complicado”, disse ela, segundo a edição on-line do “New York Times”, que traz um perfil da moça. “Eu só não quero ser vista como um monstro”, continua.
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Dupré não está sendo processada. Ela foi poupada porque vai ser uma testemunha importante na investigação. Ela se negou a comentar, em entrevista ao jornal, como havia sido o encontro com o governador.
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Grande parte da história da sua vida, ela mesma conta em sua página no MySpace, onde ela fala da sua paixão pela música e onde é possível ouvir o que ela descreve como sua última música: “What we want”. Suas principais influências, diz, são Frank Sinatra, Christina Aguilera e Lauryn Hill.
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No Emperors Club, que agenciava seus programas, ela aperecia com uma cotação intermediária na escala de sete diamantes, e aparentemente cobrava US$ 1.000 (cerca de R$ 1.700) por hora, segundo a reportagem do “New York Times”.
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Fotos: MySpace de Ashley Alexandra Dupré

quarta-feira, 12 de março de 2008

Operação Fênix: os detalhes do ataque colombiano que matou o líder das Farc

Cinco vezes Luis Edgar Devia, aliás Raúl Reyes, tinha escapado das tentativas das forças de segurança de "dar-lhe baixa". Em 1º de março de 2008, a onda expansiva de uma bomba pôs fim à vida do número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Dormia profundamente. A última coisa que poderia imaginar era que o exército colombiano fosse alcançá-lo em seu santuário no Equador. Mas do outro lado da fronteira os serviços de inteligência esperavam o momento. E o momento chegou naquela madrugada de sábado.
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O general Freddy Padilla, chefe das forças armadas da Colômbia, estende uma enorme fotografia aérea da região de Piñuña Blanco. Separando os dois países, as águas avermelhadas do rio Putumayo correm em meandros. Algumas manchas amarelas rompem a monotonia verde da vegetação tropical. São "chácaras de coca" abandonadas. "Sabíamos que ele estava em seu acampamento-mãe", explica, mostrando uma cruz vermelha no lado equatoriano, a 1.850 m da fronteira. "E tínhamos a informação de que ia manter um encontro nesse ponto, em território colombiano".
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Desde 2002 as autoridades colombianas haviam-se proposto a decapitar a narcoguerrilha que ensangüenta o país há 40 anos. Reyes era uma prioridade. Tudo estava pronto na sexta-feira, 29 de fevereiro. "Por volta das 22h30, meia hora antes de lançar o ataque, recebemos a informação de que o senhor não viajou", continua Padilla. O presidente Álvaro Uribe dá a luz verde. Não podem perder a oportunidade. Trocam-se as coordenadas dos aviões, que agora são N 00º23'10.66'', W076º20'59.88'': o acampamento-mãe no Equador. Dois Supertucanos decolam. A Operação Fênix está em marcha.
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O Equador denunciou que as aeronaves penetraram 10 km e bombardearam o acampamento das Farc. "Não entramos em seu espaço aéreo", afirma o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos. "O percurso está registrado nos sistemas de navegação. E há um enorme radar equatoriano a 46 km do lugar, que os teria detectado". Quito alega que seu radar não estava funcionando. "Que casualidade", ironiza Padilla, e desenha parábolas e flechas em um papel para explicar que é possível atacar sem ultrapassar a fronteira. "Sabe o que entrou? Quatro helicópteros Blackhawk com tropa de elite e 44 policiais judiciários para registrar e verificar se Reyes estava".
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Os soldados abrem caminho com os visores noturnos até o acampamento. Um deles leva uma câmera no fuzil. Entre os escombros encontram o cadáver de um homem barbado e barrigudo. Objetivo alcançado. Um pouco mais adiante, a câmera enfoca o rosto assustado de uma mulher. Está amarrada, como as Farc costumam manter seus reféns. Tratam seu braço e colocam ao lado dela uma bandeira branca. Fazem o mesmo com duas guerrilheiras feridas. O filme mostra um acampamento estável, com infra-estrutura, desde camas até material de intendência. Os comandos encontram três computadores portáteis e dois discos rígidos externos. Também há US$ 39.900.
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Alguns tiros rompem o silêncio. Começa o combate com o anel de segurança da guerrilha. "O barbudo que queríamos já temos, 'hermano'! Entreguem-se, não se façam matar bestamente" Os atacantes desaparecem. Os helicópteros levantam vôo com o corpo de Reyes, para evitar que as Farc desmintam sua morte. Os agentes policiais ficam resguardando o acampamento.
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À 1 da manhã Uribe telefona para seu colega Correa. Comenta que houve um confronto que ultrapassou a fronteira. Morreram um soldado e cerca de 20 guerrilheiros, entre eles Raúl Reyes. Correa se inquieta: "Onde Reyes caiu?" "Tenho quase certeza de que foi em território do Equador", responde Uribe. "Com um certo rubor", o colombiano admite que não disse que fora uma operação planejada. "Assumo minha responsabilidade. Mas se tivesse comunicado antes tenho certeza de que tudo teria fracassado."
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Imediatamente depois os comandantes militares chamam seus pares equatorianos. "A reação foi solidária", afirma Padilla. "Demos-lhes as coordenadas do lugar e lhes dissemos que tínhamos deixado 44 homens para lhes entregar tudo".
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Mas algo se modifica. Ao meio-dia de sábado, a inteligência colombiana no Equador alerta sobre uma acalorada reunião do presidente com os chefes militares. A decisão de Correa é deter os agentes colombianos. Sem outra escapatória, os 44 homens entram pela selva, dando uma grande volta para evitar tanto o exército equatoriano quanto as Farc. Depois de 11 horas de caminhada a coluna entra na Colômbia. São 7 da manhã de domingo. A Operação Fênix terminou. E começa uma crise diplomática que, apesar das cenas de abraços, está muito longe de encerrada.

Aeroporto de Londrina/PR inicia fiscalização com raio-X

Os passageiros que passaram ontem (11/03/2008) pelo Aeroporto de Londrina foram os primeiros a ter as bagagens de mão fiscalizadas pelo equipamento de raio-X instalado no local pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). A novidade agradou aos usuários, que elogiaram o aumento na segurança para embarcar. A única dor de cabeça foi novamente o mau tempo, que impediu as operações praticamente durante toda a manhã.
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Uma equipe de 30 agentes de proteção da aviação civil está trabalhando, em sistema de escala, 24 horas por dia para controlar o acesso à sala de embarque. A ação tem acompanhamento constante de agentes da Polícia Federal. O equipamento foi remanejado de outro terminal de maior porte. Já os funcionários foram contratados através de uma empresa terceirizada. Também foi instalado um pórtico para detecção de metal na passagem do usuário.
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De acordo com o coordenador de segurança do Aeroporto de Londrina, Gessilney da Paz Gomes, a principal função do equipamento é fazer a detecção de objetos proibidos nas bagagens de mão, como objetos pontiagudos ou cortantes e líquidos inflamáveis. ''A presença dos policiais federais é importante porque eles podem tomar as atitudes necessárias se for encontrado algum tipo de material proibido'', destacou Gomes. O responsável pela segurança do terminal informou, porém, que nenhuma ocorrência foi registrada no Aeroporto de Londrina.
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A novidade foi elogiada por quem embarcava no final da tarde de ontem. Funcionário de uma indústria farmacêutica, Rogério Espíndola, 35 anos, considera o novo equipamento ''excelente e necessário.'' Ele acrescentou que o sistema existe em outros aeroportos e não são considerados um incômodo para os passageiros. ''O que incomoda é (o aeroporto) ficar fechado por falta de equipamentos'', criticou.
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Quem sentiu o problema na pele foi o designer Flávio de Oliveira, 30, que desde a manhã tentava embarcar para o Rio de Janeiro e lamentava o dia de trabalho perdido. Ainda assim, não poupou apoio à iniciativa. ''Deveria ter até um sistema de segurança ainda melhor e não só o raio-X. Tinha que ter até mais policiais no aeroporto'', sugeriu o rapaz, que estava no terminal desde 11 horas. Ele foi vítima do fechamento do aeroporto pelo mau tempo, que impediu as operações por mais de oito horas entre 4h30 e 12h55.

terça-feira, 11 de março de 2008

Primeiro avião "invisível" do mundo, o F-117 sairá de operação

O primeiro avião "invisível" do mundo, o F-117 Nighthawk ("Falcão Noturno"), será aposentado pela Força Aérea norte-americana após 27 anos de uso. O último vôo da aeronave está marcado para o dia 21 de abril de 2008, de Holloman, no Novo México, para Palmdale, na Califórnia, onde militares farão uma cerimônia de despedida. No dia seguinte, o avião fará sua última viagem para Tonopah, em Nevada, local em que fez sua primeira decolagem.
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A Força Aérea decidiu abrir mão do F-117 devido ao alto custo de manutenção. Com a medida, poderá investir recursos em aviões mais modernos que também contam com a tecnologia "stealth", que dificulta o rastreamento por radares inimigos. É o caso do F-22 Raptor e do F-35 Lightning, capazes de realizar manobras bem mais ousadas e voar a altitudes menores.
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O primeiro avião "invisível" foi idealizado pelos projetistas no fim dos anos 70. Seu formato pontudo e irregular, além do revestimento especial, ajudam a defletir as ondas de radar. Os EUA chegaram a fabricar 59 aeronaves com esse modelo, a maioria já em desuso.
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O F-117 foi utilizado pelos militares norte-americanos para invadir o Panamá, em 1989, e foi crucial para o país na Operação Tempestade do Deserto, no Iraque, em 1991. Foi o único avião a atingir alvos no centro de Bagdá devido a sua precisão cirúrgica, segundo a Força Aérea dos EUA. Posteriormente, em 1999, o avião mostrou que não era invencível e foi derrubado pelas forças sérvias em Belgrado.

Incêndio na Superintendência da PF no Paraná

Uma pane nos equipamentos da Polícia Federal (PF), na manhã desta terça-feira (11/03/2008), atrasou a emissão de passaportes em Curitiba. De acordo com a assessoria de imprensa da PF, um nobreak (equipamento que mantém computadores funcionando em caso de falta de energia elétrica) queimou durante a madrugada e impediu que todos os computadores fossem ligados.
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A central de telefones da sede da PF, no bairro Santa Cândida, em Curitiba/PR, também foi afetada. O sistema só voltará ao normal depois que o equipamento for trocado. A previsão da PF é que até o meio-dia o atendimento seja normalizado. Cerca de 300 pessoas procuram a PF diariamente em busca do passaporte. O atendimento é feito por agendamento no site da PF.
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Fonte: Gazeta do Povo

A história do "James Bond russo"

Sergei Tretyakov gostaria de ter certeza de que a sua vida não corre perigo. "Se um motorista ensandecido me atropelar, todo mundo saberá que isso foi obra de Moscou", explica em entrevista ao "Le Monde" este antigo agente secreto russo, que se partiu para o lado do "inimigo". Hoje com 51 anos, este desertor, que descreve a si mesmo como sendo "o verdadeiro James Bond", vive uma aposentadoria dourada numa localidade americana que ele prefere não revelar o nome. Ele mora numa mansão confortável, num bairro onde os seus vizinhos jogam golfe e o convidam para churrascos. A sua mulher, Helen, é vista geralmente dirigindo uma Porsche, enquanto a sua filha, Ksenia, é diplomada de uma universidade que pertence à prestigiosa rede Ivy League. A família Tretyakov saboreia o "sonho americano", às custas da CIA (Agência Central de Inteligência).
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Este ex-coronel da KGB (o antigo serviço de inteligência soviético) dá mostras do fervor dos recém convertidos. "Eu não sou um traidor, sou antes um patriota americano", afirma. Escondido por trás da banal função de responsável dos serviços de imprensa, na representação da Rússia na ONU, cargo que ele utilizava como cobertura, Sergei Tretyakov foi, de abril de 1995 a outubro de 2000, o principal espião do seu país em Nova York. Durante mais de dois anos, ele também informou o FBI e a CIA das intenções, principalmente as menos confessáveis, da Rússia de Boris Ieltsin e de Vladimir Putin, entregando para os serviços americanos cerca de 5.000 telegramas classificados como "top secret" e mais de 100 relatórios sigilosos. Considerado como um dos melhores recrutas da história recente da contra-espionagem americana, ele é também o mais bem remunerado de todos os desertores russos.
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No que vem a ser o cúmulo do insulto para com o serviço de inteligência externo russo (cuja sigla é SVR, o sucessor da ex-KGB), Tretyakov contou os detalhes da sua história para um antigo jornalista do "Washington Post", Pete Earley. O resultado das suas confissões é um livro singular, "Comrade J" (editora Putnam) -que entrou rapidamente na lista dos best-sellers-, uma biografia que desmistifica o mundo da espionagem.
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O "Camarada João" (o seu codinome) não revelou seus segredos nem por dinheiro - ele não fez nenhuma exigência neste sentido -, nem pela glória - ele abriu mão de todo controle editorial. "Toda pessoa que se volta contra o seu dever para com a sua pátria sente a necessidade de explicar as razões do seu gesto", argumenta Pete Earley. O interessado diz que a sua intenção foi de "despertar a América" para "a ameaça russa". Depois do lançamento do livro, no final de janeiro, o SVR achou por bem lembrar que "a traição constitui um crime que deve ser punido pela lei".
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Quando chegou a Manhattan, em abril de 1995, Sergei Tretyakov era um outro homem: um espião promissor e consciencioso, formado na escola soviética. Ao assumir as suas funções, ele se instalou no "submarino" do SVR, no 8º andar da missão russa junto à ONU, num apartamento situado acima daqueles dos diplomatas "normais". Para entrar no recinto, era preciso acionar um mecanismo secreto por meio de uma moeda ou de uma aliança. As paredes eram reforçadas por placas de ferro e por um sistema de grades que vibravam constantemente de modo a impedir as escutas. O apartamento não tinha janela e estava isolado da estrutura do restante do edifício por um mecanismo de suspensões. Para entrarem em contato com as suas "fontes", os agentes do SVR utilizavam os telefones públicos da loja de departamentos Bloomingdale's, na Rua 59.
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O fim da guerra fria em nada alterou as prioridades russas. "Os alvos principais permaneceram situados nos Estados Unidos, na Otan e na China", explica o agente secreto. Para coletar certas informações, todos os golpes eram permitidos: valia lançar mão de manipulações, de chantagem, e, em muitos casos, da exploração de sentimentos antiamericanos que podiam nutrir diplomatas estrangeiros, inclusive aqueles que representavam países amigos de Washington. Entre esses últimos, alguns ofereceram os seus serviços até mesmo a preço de banana. "Eles traíam o seu país e arriscavam ser executados como espiões, tudo isso por algumas centenas de dólares em bugigangas de ouro, compradas em lojas de departamentos", ironiza o espião no seu livro. Os jornalistas também constituíam alvos privilegiados. "Se um diplomata russo o convidar para uma estada de graça num hotel cinco estrelas e se ele pagar sem solicitar um recibo, pode ter certeza de que ele é um agente do SVR", avisa Tretyakov. Na época em que ele operava no SVR, um repórter japonês, cujo codinome era "Samurai", foi recrutado desta forma.
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Muitas das afirmações do agente secreto russo são impossíveis de verificar. Mas, segundo ele, Eldar Kouliev, que foi nomeado embaixador do Azerbaijão na ONU em 1994, era de fato um dos agentes do SVR, os quais, com freqüência, são recrutados quando ainda estão estudando na universidade, e então infiltrados na diplomacia dos seus próprios países. Rashid Alimov (cujo codinome era Emir), o embaixador do Tadjiquistão, teria sido recrutado pelo SVR com a promessa de receber um apartamento de graça e um posto de professor em Moscou. Para obter prestações de serviços de Alisher Vohidov, o embaixador do Uzbequistão, o SVR o teria pressionado por meio de chantagem envolvendo o seu passado como informante da KGB.
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Segundo Tretyakov, um dos golpes mais bem-sucedidos do SVR foi ter obtido a nomeação de um dos seus agentes, Alexander Kramar, para um cargo estratégico no programa da ONU "Petróleo contra alimentos", que se destinava supostamente a atenuar os efeitos do embargo sobre a população iraquiana. A partir de julho de 1999, Kramar passou a ser o único funcionário habilitado a controlar a cotação do petróleo bruto iraquiano, e permitiu que personalidades russas pudessem obter lucros de US$ 0,35 por barril a partir dos bônus de compra que lhes consente Saddam Hussein, para um faturamento total estimado por Pete Earley em US$ 500 milhões. Kramar "ajudava os membros da oligarquia em volta do presidente Ieltsin a roubarem", afirma Tretyakov, que na época julgava o episódio vergonhoso para a Rússia.
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Mas a espionagem também pode chegar a cometer os seus tropeços. Após ter agendado um encontro com Henry Kissinger por intermédio da sua firma de consultoria, um falso diplomata russo se viu obrigado a cancelar tudo ao dar-se conta de que a conversa com o antigo secretário de Estado americano estava prestes a lhe custar não menos de US$ 100 por minuto.
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Quando e como Sergei Tretyakov começou a espionar a serviço do FBI e da CIA? Ele não está autorizado a revelar. "A minha família e eu chegamos à conclusão de que era imoral servir o nosso governo", explica, evitando fornecer maiores detalhes e insistindo que ele "nunca pediu qualquer remuneração" para tanto. Na época em que esta mudança ocorreu, ele estava gostando muito de viver em Nova York e não perdia nenhum episódio de "Seinfeld" e "Friends". Segundo Pete Earley, a "chave" é a sua filha, que ele não queria ver construindo a sua vida na nova Rússia. Daqueles anos, Sergei se recorda de que "o medo, neste contexto, é o pior inimigo", sobretudo sabendo que, caso ele for descoberto, ele será "enviado para seis pés debaixo de terra".
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Na manhã de 11 de outubro de 2000, ao despertar, Sergei Tretyakov tomou a decisão de que "já estava na hora" de acabar de uma vez por todas com esta vida dupla. Acompanhado pela mulher, filha, e pelo seu gato Matilda, ele colocou alguns pertences dentro do porta-malas do carro, no subsolo do prédio insalubre de Riverdale, no Bronx, onde vivem os diplomatas russos. Pela última vez, ele anunciou a sua identidade para o guarda de segurança, ficou aguardando, conforme os procedimentos de praxe, que a barreira se fechasse atrás dele, e começou uma nova vida. Sem nenhum remorso? "Eu não sinto nostalgia alguma, pois o meu país deixou de existir", assegura hoje.
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Fonte: Le Monde

segunda-feira, 10 de março de 2008

O que Abadía e Hello Kitty têm em comum ?

Você nunca mais verá a Hello Kitty com olhos inocentes. A culpa é do traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Quando foi preso em São Paulo, em agosto do ano passado, os delegados da Polícia Federal ficaram intrigados com a quantidade de imagens da gatinha japonesa que ele guardava nos computadores. Eram quase 200 imagens, quase todas enviadas por e-mail.

A surpresa maior foi a descoberta de que a Hello Kitty não era só uma Hello Kitty. Havia mensagens de voz e de texto escondidas nas imagens. Algumas delas podem mudar o destino de Abadía no Brasil: elas contêm ordens para movimentar cocaína entre países e para sumir com pessoas na Colômbia, segundo análise feita pelo DEA, a agência antidrogas dos EUA. Para os americanos, Abadía continuou a comandar o tráfico na Colômbia mesmo após se mudar para o Brasil.

A mulher de Abadía, Yessica, é fanática por Hello Kitty. Um dos quartos da casa em que ela vivia em Aldeia da Serra (Grande SP) tinha cadeiras, relógios e papel de parede da Hello Kitty.

O DEA ajudou a PF porque o Brasil não teria toda a tecnologia necessária para fazer a investigação. A técnica de computação usada para esconder uma mensagem de voz em uma imagem é conhecida como esteganografia. A Al Qaeda utilizou essa técnica para preparar os atentados de 2001.

Hello Kitty não era o único disfarce para as ordens de Abadía. Algumas mensagens continham fotos de crianças.

As ordens podem mudar a situação de Abadía no Brasil porque ele é réu num processo em que é acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsificação de documentos.

A eventual comprovação de que ele continuou a comandar o tráfico a partir do Brasil pode levar o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, a rever o parecer favorável à extradição do colombiano.

Caso fique provado que Abadía traficou no Brasil, o pedido feito pelos EUA ao Supremo Tribunal Federal poderá ser negado. Toda a argumentação pró-extradição é baseada na hipótese de que Abadía não praticou crimes graves no Brasil.

Nos Estados Unidos, o traficante é acusado de tráfico internacional e de ter ordenado a morte de 15 pessoas. A pergunta óbvia é: se ele praticou os mesmos crimes no Brasil, por que mandá-lo para os EUA?

Pesa na balança pró-extradição a informação de que Abadía enviou toneladas de cocaína para os EUA, o que lhe rendeu uma fortuna de US$ 1,8 bilhão, segundo estimativa do DEA.

Há outros indícios de que Abadía continuou a comandar o Cartel do Vale do Norte, na Colômbia, depois que chegou ao Brasil, em 2004, vindo de veleiro da Venezuela. Esse cartel é considerado pelos EUA como o mais poderoso da Colômbia.

A agência antidrogas dos EUA diz ter registros de que três aviões de Abadía foram abatidos na Colômbia, México e Caribe entre 2005 e 2007, quando ele vivia no Brasil. Cada um dos aviões abatidos transportava de duas a quatro toneladas de cocaína, segundo a agência. A tonelada é vendida por US$ 3 milhões nos EUA.

Os aviões derrubados haviam sido comprados no Brasil por Abadía, de acordo com os policiais americanos. Todos registram passagens pelo Campo de Marte, em São Paulo.

Os agentes citam o depoimento do próprio Abadía à Justiça para reforçar a informação de que os aviões eram comprados no Brasil. Abadía contou que o piloto André Luiz Telles Barcellos, que trabalhava para ele, comprou no Brasil um King Air B90, posteriormente vendido ""para um terceiro na Venezuela". O King Air cumpre um dos requisitos do narcotráfico: pousa em pistas de terra. Outro avião que o traficante teria usado era o Gulfstream G1.

Barcellos confirmou que levou o avião à Venezuela. A PF não pediu detalhes à Venezuela sobre a suposta venda.

O DEA acusa o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, de ser conivente com o narcotráfico. Chávez, que expulsou o DEA do país, diz que os americanos usavam o tráfico como pretexto para espionar.
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Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 8 de março de 2008

A prisão do "Senhor das Armas"

Os três computadores portáteis de Raúl Reyes, o número 2 das Farc, recolhidos pelos militares colombianos, são uma fonte de informações sobre os bastidores do terrorismo como poucas vezes se viu.
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Pela leitura dos arquivos digitais percebeu-se que o acampamento servia como uma minicentral terrorista internacional.
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A correspondência entre o secretariado das Farc e Hugo Chávez confirma a ajuda financeira do presidente venezuelano. Os terroristas receberam 300 milhões de dólares e a oportunidade de criar empresas de investimentos na Venezuela, com possibilidade de obter contratos públicos no país. Chávez, veja só, tem uma dívida de gratidão pelos 150 000 dólares presenteados pelas Farc quando ele esteve preso.
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Registros comprometedores mostram que o presidente do Equador, Rafael Correa, enviou seu ministro de Segurança Interna e Externa, Gustavo Larrea, para "oficializar as relações com a direção das Farc". Correa estaria disposto a "trocar comandos da força pública com comportamento hostil" às Farc na região. Em troca, pediu às Farc que coordenassem "cursos de organização de massas para nativos da fronteira".
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O Brasil é mencionado nos documentos como um dos possíveis membros do Grupo Bolívar, conjunto de países que reconheceriam as Farc como força beligerante e receberiam terroristas em seu território.
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A diplomacia terrorista não se limitava à América Latina. As Farc mantinham contatos com partidos comunistas europeus e com os terroristas bascos da ETA.
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Com base num dos arquivos de Reyes, a polícia tailandesa pôde prender, na semana passada, o mais notório traficante internacional de armas, o tadjique Victor Bout. Um sinistro fornecedor de armamentos para as Farc e para as guerras tribais africanas, ele serviu de inspiração para o personagem vivido por Nicolas Cage no filme O Senhor das Armas.

Miss do "Big Brother" faz apologia ao sexo sem camisinha


Surge mais uma pérola do "Big Brother Brasil 8". A miss gaúcha Natália Casassola, 22, fez apologia ao sexo sem proteção.
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Em conversa com o médico Marcelo Arantes, Natália disse que sexo bom é sem camisinha. O psiquiatra tentou convencer a miss de que relações sexuais com preservativo são mais seguras. "Com [camisinha] você pode fazer à vontade."
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Durante festa do "Big Brother", Natália diz que bom é fazer sexo sem camisinha. O psiquiatra tentou convencer a miss de que relações sexuais com preservativo são mais seguras. "Com [camisinha] é o certo, mas bom é sem", repetiu a miss.
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O médico disse: "Quando aprende a fazer com [camisinha] é uma maravilha."
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A gaúcha tem chocado a casa com suas opiniões liberais. Ela já admitiu ter feito sexo anal e questionou Marcos e Rafinha se eles já tiveram esse tipo de prática com suas namoradas.
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O vídeo em que Natália elogia o sexo sem camisinha já está no Youtube, com acesso restrito a usuários cadastrados do site.
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No mês passado, o Ministério da Saúde chegou a enviar uma carta de elogio ao "Big Brother" por ter fantasiado participantes de mosquito da dengue, alertando os telespectadores sobre o risco da doença.
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A cena em que Natália fala bem do sexo sem proteção não foi exibida pela versão que a Globo põe no ar, após as 22h (horário de Brasília).
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Atualmente, autoridades de saúde no mundo inteiro clamam aos jovens que façam sexo com camisinha, a fim de evitar a explosão de casos de Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

quinta-feira, 6 de março de 2008

PF de Londrina prende homem com R$ 25 mil em notas falsas

Polícia Federal de Londrina prendeu em flagrante nesta quarta-feira (05/03/08) um homem acusado de distribuir notas falsificadas na região. Reginaldo Guilhermino da Silva, de 38 anos, foi detido na BR 369, no município de Cambé, e portava R$ 25 mil em notas de R$ 10 e R$ 50, segundo o delegado da PF, Evaristo Kuceki.
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Em entrevista ao programa "Tempo Quente", da TV Tarobá, o delegado disse acreditar que as notas façam parte de um lote de R$ 100 mil e que parte desse montante já foi distribuída na região. Kuceki considerou as notas de "média qualidade" em comparação a outros casos de falsificação. A PF apurou que o dinheiro ilegal pode trer vindo de São Paulo.

Google: "Ninguém mais pode se esconder"

O que há em comum entre Daniella Cicarelli, Edir Macedo, Preta Gil, Roque Júnior, Eurico Miranda e Rubens Barrichello?
Todos têm ou já tiveram problemas com o Google --ou com seus tentáculos mais populares, Orkut e YouTube. E o que o presidente do conglomerado no Brasil, Alexandre Hohagen, 40, tem a dizer sobre essa relação conturbada com as celebridades brasileiras?
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Isso você lê na entrevista abaixo, com declarações ainda sobre privacidade na web, mudanças radicais no Orkut e inclusão de publicidade nos vídeos do YouTube.
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À Folha Online, Hohagen comenta também, pela primeira vez, o processo por danos morais de Jeremias José do Nascimento (ou Jeremias "Muito Louco", para os internautas) contra o Google, oito empresas de comunicação, duas pessoas físicas e uma loja de camisetas.
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"Está claramente evidenciado que algum advogado quer se beneficiar da situação", afirma. Sobre isso, a reportagem tenta, desde terça-feira ouvir os advogados de Jeremias --sem sucesso.
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Quando o YouTube começará a receber publicidade dentro dos vídeos na versão brasileira?
Alexandre Hohagen - Essa publicidade em cima dos vídeos deve entrar no Brasil daqui uns dois ou três meses. Isso já existe lá fora, chama-se, "in-video ad".
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O que você pensa quando vê vídeos do YouTube dando audiência para programas sem assunto da TV aberta?
Hohagen - Acho ótimo que a TV aberta passe esse conteúdo. Isso ajuda a levar a audiência de volta para o site e faz do negócio uma experiência viral. Muitos vídeos que tiveram sucesso na internet foram catapultados pela exposição no mundo "off-line". Nós temos exemplos como aquele do Mentos, com muita repercussão. Imagina o impacto que isso tem quando o William Bonner fala disso! Não tem o menor problema para nós.
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E aquelas mudanças no Orkut, com inclusão de programinhas feitos pelos próprios internautas? Quando chegam?
Hohagen - Essa chega daqui umas duas ou três semanas. Me mandaram um e-mail com link de todos desenvolvedores que já começaram a fazer produtos para essas novas plataformas abertas do Orkut. Tem um monte! Está show, muito legal mesmo. Alguns funcionários têm acesso para poder testar e dar "feedback", dizer o que funciona melhor, onde podemos posicionar esses gadgets. Já tem muita gente fazendo sem a gente ter lançado a plataforma ainda. O lançamento ocorre daqui umas duas ou três semanas.
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O que você acha desses "Google bomb"? [manobras de blogueiros para influenciar os resultados do Google, normalmente em tom humorístico ou de protesto]
Hohagen - Tem muito agora, né? Não sei... eu, sinceramente, acho que essa é uma demonstração evidente da Web 2.0.
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O Google ultimamente tem recebido mais processos de celebridades do que o normal...
Hohagen - Esses dias eu mandei um link de vídeo para um amigo e ele disse que não podia abrir, porque a corporação não deixa ele acessar YouTube lá dentro. Fiquei pensando, nossa, isso é um absurdo. De uma certa forma, você está impedindo que algumas pessoas vejam aquilo que está acontecendo no mundo.
Da mesma forma acho que essas personalidades têm que entender. Elas não sabem lidar com a internet, porque quanto mais você combate, mais interesse gera. O caso do vídeo da Cicarelli é um exemplo tradicional. No momento em que ela entrou com processo na Justiça, pode ver, triplicou o número de "views".
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Eu nem lembrava mais do vídeo naquela época...
Hohagen - Pois é, [as pessoas] nem lembravam! Eu tenho a seguinte teoria quando me perguntam qual o futuro da internet: o futuro da internet está muito ligado à perda da sua privacidade e... não, melhor falando: você disponibiliza tantos dados para tornar sua vida mais relevante que isso vai criar uma linha tênue entre o quanto você libera da sua informação e o quanto isso vai tirar sua privacidade.
Para você ter uma experiência relevante na internet, você tem que falar um pouco de você. O que você gosta? O que curte? Qual é seu time de coração? Esse é o preço que você paga para estar navegando de uma maneira muito mais relevante. O cuidado que as pessoas tem que ter é esse. Onde está o limite entre você informar dados a seu respeito e quando isso passa da privacidade.
Você acha que há liberdade de expressão demais na rede? Hohagen - Não. Acho que as pessoas vão ter que se adaptar, aprender a conviver com esse contexto. Ninguém pode mais se esconder. A relação entre as pessoas é pública, a relação entre as empresas e seus consumidores também, entre as pessoas públicas e a população também. Hoje com meu celular aqui, se eu vir que tem alguém lá embaixo fazendo uma coisa errada, eu posso tirar uma foto e daqui a dois minutos isso estará no mundo inteiro.
Não adianta mais você querer que protejam sua privacidade num mundo em que o eixo do poder mudou completamente. Antes, estava na mão das grandes organizações de comunicação, hoje está na mão de todo mundo.
Não acho que seja excesso de liberdade de expressão, não, porque a gente tem que ter esse excesso. O problema é como as pessoas vão lidar com isso. Desde que não passe o limite da vulgaridade, do bom senso, de não ferir as pessoas....aí eu sou totalmente contrário. Juntar um monte de gente só para dizer que a Preta Gil é uma baleia é um absurdo, uma sacanagem.
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E o caso do Jeremias, que não era celebridade, e está processando o Google?
Hohagen - No caso do Jeremias está claramente evidenciado que algum advogado quer se beneficiar da situação. Aí chegou para o coitado e falou: "você quer ganhar uma grana?" Cara, a sociedade sempre foi assim, não mudou nunca. Aposto que na sua escola tinha alguém que vocês ridicularizavam. Na minha teve. A sociedade sempre foi assim. O problema é que hoje você tem meios de fazer isso de maneira massiva.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Operação Forças Unidas (PF - PM - PC)

A Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Federal prenderam nesta terça-feira (04/03/08) durante a Operação “Forças Unidas”, 47 pessoas acusadas de envolvimento com o crime de contrabando e descaminho, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, na região Noroeste do Paraná.
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Entre os detidos, estão 36 policiais militares, nove policiais civis, dois vereadores (um de Ivaté outro de Cruzeiro do Oeste) e o vice-prefeito de Alto Paraíso.
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Toda a operação é o resultado de um procedimento de investigação da Justiça Federal em Umuarama/PR, que alega a possibilidade de haver ligações com o atentado cometido contra o juiz federal Jail Benites de Azambuja, em Umuarama, no Noroeste do Paraná, na noite de quinta-feira (28/02/08) passada. Todos os mandados foram expedidos pelo próprio juiz, vítima da intimidação.
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“Nós não tivemos conhecimento e informações sobre as investigações feitas pela Justiça Federal. Mas, nós cumprimos a determinação da Justiça. que era de prender estes policiais numa operação de apoio à Polícia Federal”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
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Ao todo, foram empregados na ação 120 policiais militares e civis e mais 46 policiais federais. As prisões aconteceram nas cidades de Umuarama, Icaraíma, Iporã, Ivaté, Cianorte e Cruzeiro do Oeste, todas baseadas em mandados de prisão e também de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal.
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TESTEMUNHA - De acordo com o superintendente da Polícia Federal no Paraná, Delci Teixeira, na madrugada de domingo passado, uma testemunha, que não teve o nome revelado, teria contado informações fundamentais sobre a quadrilha que estaria envolvida com contrabando de cigarros e eletrônicos para a Justiça Federal. Estas informações basearam a expedição dos mandados judiciais e teriam revelado ligações entre a quadrilha e o atentado, segundo a Polícia Federal.
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Teixeira disse que, após o depoimento da “testemunha-chave”, a PF começou a programar a ação e solicitou o auxílio da Secretaria da Segurança Pública. “Sem a ajuda da Secretaria da Segurança, da Polícia Militar e Civil, certamente não conseguiríamos deflagrar a ação e ter um sucesso tão grande”, ressaltou.
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Agora, o procedimento da Justiça Federal que investigava a quadrilha se transforma em um inquérito policial que será conduzido pela Polícia Federal.
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Segundo o secretário Delazari, os mandados de prisão temporária servem justamente para subsidiar as investigações. “Agora, com todos presos, a polícia investigará para descobrir o grau de envolvimento de cada um com a quadrilha”, explicou.
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O secretário ainda esclareceu que nas cidades onde policiais foram presos acontecerá uma rápida reestruturação. “Contra os policiais presos serão abertos procedimentos investigativos dentro de suas instituições e tudo será apurado com o máximo de rigor”, explicou Delazari. Todos os policiais detidos devem ser transferidos para Curitiba.
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EXCLUSÕES – Desde 2003, a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) tem combatido com rigor os maus policiais. Para isso, tem deflagrado várias operações contra o crime organizado que, de acordo com o secretário Luiz Fernando Delazari, utiliza indiscriminadamente servidores públicos em seus esquemas. Desde 2003 até o final de 2007, já foram presos 177 policiais civis e 854 policiais militares. Excluídos já são 99 policiais civis e 186 PMs.
“O crime organizado não usa servidores públicos apenas no Paraná. Isso acontece no mundo inteiro e, por isso, temos combatido com o máximo do rigor os crimes cometidos pelos policiais”, afirmou o secretário.

terça-feira, 4 de março de 2008

Tatuagem ativa celular implantado sob a pele do braço

Imagine ter um celular com uma tela que é ativada à pressão na tatuagem sobre a pele e que aparece, desaparece e muda conforme o que você deseja fazer. O conceito de um celular implantado no braço que funciona à base de energia humana, ou seja, o sangue, é a proposta do "Digital Tattoo Interface", que ganhou destaque na Greener Gadgets Design Competition, realizada em fevereiro em Nova York. O dispositivo pode detectar alterações sangüíneas, alertando o dono quando registrar um problema de saúde.
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O conceito criado por Jim Mielke envolve uma tela tatuada na pele com tinta eletrônica, equipada com tecnologia Bluetooth. O dispositivo fica aparente ou não, e se transforma dependendo do que o usuário precisa fazer. Ao receber uma chamada, por exemplo, o usuário responde pressionando um pequeno botão tatuado na pele. Durante a chamada, a tela "ganha vida" e mostra a pessoa com quem se fala, como um vídeo digital. Ao encerrar a chamada, a tela desaparece.
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A competição de design de aparelhos ecologicamente corretos é uma iniciativa das empresas Core77 e Greener Gadgets. Os projetos inscritos deveriam buscar soluções criativas para questões de energia, saúde e toxicidade, novos materiais, durabilidade de produtos e desenvolvimento social. O grande prêmio da edição 2008 do concurso foi dado a um aparelho fácil de montar que mede a quantidade de energia que outros dispositivos elétricos utilizam.
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Mais detalhes sobre o "Digital Tatoo Interface" podem ser visto no atalho http://tinyurl.com/2rbkeh . Outros produtos mostrados na competição podem ser vistos pelo atalho http://tinyurl.com/2kddet .
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Fonte: G1

segunda-feira, 3 de março de 2008

Caça AMX da FAB detelha casa durante a decolagem em Londrina

Moradores da Rua Otávio Palhares, próxima à cabeceira da pista do aeroporto de Londrina/PR, passaram por um grande susto no dia 02/02/2008 por volta do meio-dia, quando um avião de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) fez um rasante durante a decolagem, passando perto dos telhados das casas.

A ocorrência, segundo o técnico em edificações, Tércio Caldeira, provocou estragos em sua residência. ''Várias telhas e a cumeeira da cobertura foram despregadas com a força do vento'', afirmou. Um pedaço da telha de fibrocimento acabou caindo no quintal da casa do vizinho, Valdir Caldeira. ''Jamais tinha visto isso. O barulho foi assustador, achamos que estivesse acontecendo um acidente'', disse Valdir, lembrando que sua neta de 3 anos costuma brincar no local onde caiu a telha. ''Por sorte, ela não está aqui hoje (ontem)'', afirmou aliviado.
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Tércio e Valdir relatam que é muito comum aeronaves pequenas fazerem rasantes, assustando e incomodando os moradores do bairro. São frequentes as rachaduras nas casas e antenas de televisão danificadas.
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''Já cansamos de alertar que uma hora vai acontecer uma tragédia. Pedimos também inúmeras vezes que o aeroporto seja transferido para outra região da cidade e não fomos atendidos'', afirmou Valdir. Segundo ele, a reivindicação foi feita há 15 anos ao ministro da Aeronática. Os moradores se queixam também da Infraero que não fornece resposta às suas reclamações nem soluciona o problema.
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Investigação
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O encarregado de Operações do Aeroporto de Londrina, Jair Delaqua, compareceu às residências e constatou ''danos de pequena monta''. De acordo com ele, trata-se de uma situação incomum que será apurada pelo Grupo de Navegação Aérea da Infraero e por especialistas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dalaqua disse que a distância entre a casa atingida e o avião não pode ser estimada antes da investigação.
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''Registramos a ocorrência com fotos. Os dados serão repassados amanhã (dia 03/03/2008) para os órgãos competentes averiguarem o que aconteceu'', disse. A Anac não tem fiscais de plantão para feriados e finais de semana na cidade.
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Dalaqua confirmou tratar-se de um caça da Força Aérea Brasileira. ''É um AMX, avião de médio para pequeno, mas muito veloz'', comentou. O encarregado pediu que a reportagem tentasse obter mais informações sobre as reclamações dos moradores com a direção da Infraero, mas a FOLHA não obteve retorno até o fechamento da edição.
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Fonte: Folha de Londrina
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Assista ao video:

domingo, 2 de março de 2008

Colômbia usou aviões fabricados no Brasil em missão que matou Reyes

O avião brasileiro Super Tucano, adquirido pela Força Aérea Colombiana (FAC), foi elemento-chave na missão de sábado (01/03/2008) contra o porta-voz internacional das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, segundo detalhes da operação conhecidos neste domingo (02/03/2008), em Bogotá.
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Os Super Tucanos foram comprados da Embraer por US$ 234 milhões em meados de 2005, e a Força Aérea Colombiana negociou um total de 25 aviões. O aeronave é um modelo turboélice que pode aterrissar em pistas de até 500 metros, alcançar uma altura de 35 mil pés (em torno de 10.670 metros) e voar a uma velocidade entre 500 e 550 km/h. Segundo informações no site da Embraer, o Super Tucano "pode operar em ambientes hostis a partir de pistas em condições precárias, tanto de dia como de noite."
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A aeronave está equipada com duas metralhadoras e também pode ser configurada com armamento adicional, como canhões, além de permitir o carregamento e o disparo de mísseis de curto alcance.
Vários Super Tucanos utilizados em bases situadas no sul da Colômbia foram mobilizados para a tarefa, realizada de forma conjunta por forças terrestres, marítimas e aéreas.
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As aeronaves lançaram as bombas Cluster usadas para atacar os rebeldes nas selvas da fronteira sul com o Equador, provocando dois bombardeios, um em território colombiano e outro no país vizinho, segundo detalhes do relatório da chamada "Operação Fênix", divulgado pelo Ministério da Defesa colombiano.
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O primeiro ataque aéreo aconteceu em Granada, no departamento colombiano de Putumayo, e a outra ocorreu em Santa Rosa, ao outro lado da fronteira com o Equador, onde morreram Raúl Reyes, cujo nome verdadeiro era Luis Edgar Devia e outros 16 insurgentes.
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Reyes, considerado o número 2 das Farc, foi o primeiro membro do Secretariado (comando central) da guerrilha que morre em uma ação militar.
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Fonte: G1