quarta-feira, 12 de março de 2008

Aeroporto de Londrina/PR inicia fiscalização com raio-X

Os passageiros que passaram ontem (11/03/2008) pelo Aeroporto de Londrina foram os primeiros a ter as bagagens de mão fiscalizadas pelo equipamento de raio-X instalado no local pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). A novidade agradou aos usuários, que elogiaram o aumento na segurança para embarcar. A única dor de cabeça foi novamente o mau tempo, que impediu as operações praticamente durante toda a manhã.
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Uma equipe de 30 agentes de proteção da aviação civil está trabalhando, em sistema de escala, 24 horas por dia para controlar o acesso à sala de embarque. A ação tem acompanhamento constante de agentes da Polícia Federal. O equipamento foi remanejado de outro terminal de maior porte. Já os funcionários foram contratados através de uma empresa terceirizada. Também foi instalado um pórtico para detecção de metal na passagem do usuário.
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De acordo com o coordenador de segurança do Aeroporto de Londrina, Gessilney da Paz Gomes, a principal função do equipamento é fazer a detecção de objetos proibidos nas bagagens de mão, como objetos pontiagudos ou cortantes e líquidos inflamáveis. ''A presença dos policiais federais é importante porque eles podem tomar as atitudes necessárias se for encontrado algum tipo de material proibido'', destacou Gomes. O responsável pela segurança do terminal informou, porém, que nenhuma ocorrência foi registrada no Aeroporto de Londrina.
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A novidade foi elogiada por quem embarcava no final da tarde de ontem. Funcionário de uma indústria farmacêutica, Rogério Espíndola, 35 anos, considera o novo equipamento ''excelente e necessário.'' Ele acrescentou que o sistema existe em outros aeroportos e não são considerados um incômodo para os passageiros. ''O que incomoda é (o aeroporto) ficar fechado por falta de equipamentos'', criticou.
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Quem sentiu o problema na pele foi o designer Flávio de Oliveira, 30, que desde a manhã tentava embarcar para o Rio de Janeiro e lamentava o dia de trabalho perdido. Ainda assim, não poupou apoio à iniciativa. ''Deveria ter até um sistema de segurança ainda melhor e não só o raio-X. Tinha que ter até mais policiais no aeroporto'', sugeriu o rapaz, que estava no terminal desde 11 horas. Ele foi vítima do fechamento do aeroporto pelo mau tempo, que impediu as operações por mais de oito horas entre 4h30 e 12h55.

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