domingo, 29 de junho de 2008

General Paiva afirma que a fronteira não pode ficar "a reboque" de índios !

A política indígena do governo brasileiro, complacente com a atuação de ONGs estrangeiras na fronteira amazônica, ameaça a soberania nacional. A afirmação é do General-de-brigada Luiz Eduardo Rocha Paiva, comandante de 2004 a 2006 da escola que prepara os oficiais superiores do Exército (ECEME).

Paiva, 56, endossou em entrevista à Folha as críticas do General Augusto Heleno, responsável pelo CMA (Comando Militar da Amazônia), quando eclodiu o conflito entre arrozeiros e índios na reserva Raposa/Serra do Sol (Roraima).

"Eu acho que na faixa de fronteira tem que ter cidades, vilas, comércio. A terra indígena impede o surgimento. Somos 190 milhões de habitantes. Não podemos ficar a reboque de 700 mil [índios]", disse.

O General acha que, como estão pouco povoadas, as reservas na área de fronteira podem virar territórios autônomos: "Se o brasileiro não-índio não pode entrar nessas reservas, daqui a algumas décadas a população vai ser de indígenas que, para mim, são brasileiros, mas para as ONGs não são. Eles podem pleitear inclusive a soberania".

Paiva afirma que o Estado "não se faz presente". "A Amazônia não está ocupada. É um vazio. Alguém vai vir e vai ocupar. Se o governo não está junto com as populações indígenas, tem uma ONG que ocupa. As ONGs procuram levar as populações indígenas a negar a cidadania brasileira. Elas atuam sem o controle do Estado brasileiro. Ligadas a interesses estrangeiros, são um perigo."

O risco maior, segundo o General, está na região entre Roraima e Amapá, devido à influência de Inglaterra (sobre a Guiana), França (Guiana Francesa) e Holanda (Suriname) e aos interesses dos EUA. "Eu acho que podemos perfeitamente caracterizar a ameaça e dizer o nome desses atores."

Na fronteira com a Venezuela e com a Guiana, na região da Raposa/Serra do Sol, o Exército mantém pelotões especiais, mas o General diz que isso de pouco adianta. "O pelotão de fronteira não defende nada. É preciso uma ação de presença importante, mas para vivificar. Vivificar com gente brasileira, inclusive com o índio."

Paiva, que passou à reserva em julho passado, disse que "a cobiça pelas riquezas" da Amazônia é o assunto principal da ECEME (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), que fica no Rio de Janeiro.

"Quando eu cheguei ao comando da escola, já era o assunto mais importante. Eu continuei estimulando para que o assunto mais importante, a ser estudado, fosse a Amazônia em relação à ameaça", afirmou.

As idéias do General ainda circulam no meio militar. Ele deve publicar em breve artigo sobre ameaça à Amazônia na revista "Idéias em Destaque" do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica. Em 2006, o General publicou um artigo na revista da ECEME sobre "vulnerabilidade, cobiça e ameaça" à Amazônia. O material foi republicado na edição de março e abril na "Military Review", edição brasileira.

Fonte: Folha de S.Paulo

sábado, 28 de junho de 2008

A turminha continua a mesma !! Palocci deve voltar ao desgoverno do Brasil !

Lula prepara a volta de Palocci

Assustado com o rumo da economia, o presidente espera que o Supremo arquive a denúncia contra o ex-ministro para reconduzi-lo ao governo federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta todas as fichas na rejeição da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para trazê-lo de volta à pasta, cargo que ocupou com brilhantismo, segundo avaliação de Lula. Palocci é acusado de quebrar o sigilo funcional do caseiro Francenildo Costa, fato ocorrido em 2006, episódio que o derrubou do Ministério da Fazenda. Eleito deputado federal, o ex-ministro é o único dos ex-auxiliares que continua sendo interlocutor de Lula.

A volta de Palocci à Fazenda é dada como certa se o caso do caseiro for “zerado”. A alta da inflação assustou o presidente Lula, apesar dos discursos otimistas, e enfraqueceu o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, que não conseguiu domá-la. A responsabilidade de controlar a inflação acabou a cargo do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o que não agrada ao presidente da República por causa da alta dos juros. Lula teme cair numa armadilha: a inflação desgasta o governo entre a população de baixa renda; o remédio — elevar os juros — acaba tendo o mesmo efeito colateral.

Presidente da comissão especial que examina a reforma tributária na Câmara, Palocci está reconstruindo sua imagem. Evita excesso de exposição na mídia e confrontos políticos, mas atua com desenvoltura nos bastidores. É o principal interlocutor da Câmara na equipe econômica e no mundo empresarial. Foi responsável pela reaproximação do presidente Lula com a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy, sendo atribuída aos apelos do ex-ministro a interferência direta de Lula na aliança do PT com o bloquinho (PSB, PDT e PCdoB) em São Paulo.

Ministério
O resgate de Palocci , porém, não depende só de torcida. Fracassaram, por exemplo, as gestões para que o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, suspendesse o processo contra Palocci. O ex-ministro da Fazenda é acusado de ordenar diretamente ao então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, que violasse o sigilo bancário do caseiro, depois que Francenildo confirmou publicamente as visitas de Palocci a uma casa alugada em Brasília onde seus assessores Rogério Buratti e Vladimir Poleto se reuniam com lobistas.

A denúncia contra Palocci será relatada pelo ministro Gilmar Mendes, que a colocou na pauta antes de assumir o cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal. A defesa de Palocci, a cargo do advogado José Roberto Batochio, está muito ativa e conta com o reforço do ex-deputado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, muito respeitado por alguns ministros do STF. O fato que pode favorecer o ex-ministro da Fazenda é um depoimento de Buratti, ex-secretário de Governo na primeira gestão de Palocci como prefeito de Ribeirão Preto (1993-1994), que retirou em cartório as acusações feitas em agosto de 2005 contra o ex-ministro, inclusive as de que Palocci recebia propina mensal de R$ 50 mil da empreiteira Leão Leão. Ocorre que o relatório do delegado federal Rodrigo Carneiro contra Palocci no caso do caseiro é considerado muito consistente.

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Qual o significado da palavra Pacóvio ?


Do Dicionário Aurélio: 1. Que diz ou pratica tolices; sem inteligência ou sem juízo. 2. Tonto, simplório, ingênuo. 3. Boquiaberto, pasmado.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A resposta de Ustra

Coronel acusado de comandar a tortura no DOI paulista diz que Romeu Tuma sabia de tudo e pede testemunho dos atuais comandantes militares

Alvo de uma ação do Ministério Público que tenta obrigá-lo a arcar até com as despesas da União com indenização de presos políticos, o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra já montou sua defesa num possível processo. Ustra foi comandante do DOI-CODI paulista entre 1970 e 1974, período em que pelo menos 60 presos políticos perderam a vida sob tortura e centenas foram submetidos a formas diversas de violência e maus tratos.

Para defender-se, Ustra faz um apelo genérico e uma convocação específica. Ele quer que o atual senador Romeu Tuma seja ouvido como testemunha de sua defesa. Num texto de 31 páginas, ao qual ÉPOCA teve acesso com exclusividade, Ustra diz que Romeu Tuma “acompanhou e viveu a situação de violência e o trabalho do DOI, já que, como delegado da Polícia Civil, era o elemento de ligação entre o Comando do II Exército e o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), órgão no qual estava lotado.” Ustra constituiu um advogado para orientá-lo no processo, Paulo Esteves.

Além do senador Romeu Tuma, Ustra convoca quatro oficiais da ativa do Exército para servirem com suas testemunhas. Ele não está falando de baixas patentes, mas do próprio Comandante do Exército, Enzo Martins Peri; do Comandante Militar do Sudeste, onde funcionava o DOI paulista; do Chefe do Estado Maior do Sudeste e do Chefe do Centro Inteligência do Exército (CIEx). Referindo-se a oficiais de gerações posteriores, que fizeram carreira após a democratização, Ustra escreve que “tais militares, ainda que jovens naquela época, vivenciaram ou acompanharam a violência daquela quadra conturbada.”

Com esse pedido, a investigação sobre o passado da ditadura pode transformar-se em confusão e constrangimento no presente.

O argumento de Ustra contra Tuma é que o então delegado assistiu de perto aos trabalhos dos órgãos de repressão que prenderam e eliminaram adversários do regime, em particular integrantes de organizações armadas. No texto de sua defesa, ele implica o delegado no desaparecimento de presos políticos, ao alegar que é possível localizar os restos mortais destes militantes a partir de inquéritos realizados pelo DOPS paulista. A escolha de Tuma não é casual.

Filiado ao PTB, o senador integra a base parlamentar do governo Lula, de onde têm partido sinais de estímulo à reabertura de investigações dos crimes ocorridos durante a ditadura militar e também sobre o papel de Ustra à frente do DOI.

Nos anos finais do regime militar, Tuma foi o delegado que, cumprindo ordens do Planalto, manteve o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva sob prisão, acusado de crime definido na Lei de Segurança Nacional. Lula estava preso quando sua mãe, muito doente, faleceu. Tuma permitiu que Lula saísse da prisão para acompanhar o enterro. Entre amigos do presidente da República, é comum dizer que esse gesto marcou uma primeira aproximação entre o delegado e o sindicalista.

Como delegado da Polícia Civil, Tuma teve um papel que ainda não foi inteiramente esclarecido nos anos de chumbo. Oficiais da área de informações já acusaram Tuma de ter atuado como elemento de ligação entre o DOPS paulista e a área militar. Ao colocar o nome do delegado e hoje senador num processo em que é chamado a prestar contas sobre o passado, situação que jamais ocorreu no país, Ustra faz uma clássica manobra diversionista, procurando abrigo na sombra de Romeu Tuma, hoje um político prestigiado, que fez a transição do regime militar para a democracia civil sem maiores manchas na biografia.


ÉPOCA procurou ouvir o senador na noite desta quarta-feira (25/06/2008), fazendo sucessivos pedidos à sua assessoria de imprensa. Não havia obtido resposta até o fechamento desta reportagem. As acusações de Ustra, colocado em posição defensiva em função de um ação judicial, devem ser examinadas com cautela, cabendo inclusive a pergunta: por que são feitas agora, três décadas depois dos fatos terem ocorrido? Só futuras investigações e esclarecimentos poderão dizer o que há de verdade nestas afirmações. Tuma ocupou uma posição chave na máquina policial, sob o regime militar. Cumpria tarefas de inteligência na investigação das organizações de esquerda e até hoje nunca foi denunciado por envolvimento em tortura ou assassinatos.

Em conversas privadas, Ustra acusa Tuma de comparecer praticamente todos os dias ao DOI e de ter conhecimento de tudo o que acontecia ali. Conforme o Coronel, o delegado acompanhava todos os serviços – no próprio local.

Ustra sustenta que nunca participou de torturas nem autorizou qualquer tipo de violência contra presos políticos. Essa alegação é negada pelo depoimento de dezenas de presos políticos do período. O Coronel afirma que o então delegado dava cobertura legal às prisões efetuadas pelo DOI. Em suas palavras, se alguém foi “estraçalhado” no porão militar, Tuma também viu tudo.

Em sua defesa, Ustra emprega outro argumento esperado nessas circunstâncias: “cumpri, rigorosamente, as ordens emanadas de meus superiores.” Eles foram, conforme o texto, o Presidente Emílio Garrastazu Médici e outros sete generais – todos já falecidos. O Coronel também afirma que: “tenho a certeza de que esses homens, com sua estirpe e com seu passado, se vivos fossem não me deixariam só nesta hora em que os revanchistas de plantão, por vingança, querem colocar-me em julgamento”.

Fonte: Revista Época

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LEGENDA:

Presos Políticos = assaltantes de banco e terroristas da década de 60, atualmente elevados a categoria de "vítimas", merecedores de indenização da União por ações criminosas praticadas sob a desculpa de "luta política", atuais revanchistas e corruptos vermelhos do PT e outros P...da política nacional.

Lula = oportunista de plantão e atual Presidente da República.

Romeu Tuma = Ex-Delegado de Polícia Civil e atual Senador da República integrante da base parlamentar do Governo LULA.

Torturadores = militares em serviço que combateram os assaltantes e terroristas das décadas de 60 e 70, hoje perseguidos políticos do Governo Lula.

Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra = Ex-Comandante do DOI-CODI e atual vítima de perseguição política e revanchismo contra os militares, responsáveis pelo Governo Militar que impediu que o Brasil virasse uma ditadura comunista nos moldes de Cuba.

Presidente Emílio Garrastazu Médici = Ex-Presidente da República e um grande chefe político deste país que não merece de forma alguma ter seu nome citado numa reportagem tendenciosa e mal intencionada como esta da Revista Época.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Queda de helicóptero Pantera mata Capitão do EB

Um helicóptero Pantera do Comando Militar da Amazônia (CMA), com cinco tripulantes, caiu em um lago no município de Tefé/AM na tarde desta segunda-feira, 23/06/2008. O piloto da aeronave, Capitão de Artilharia Marco Aurélio da Silva Martins, morreu na hora. Os outros quatro tripulares foram resgatados e não correm risco de morte.

De acordo com a assessoria de comunicação do Comando Militar da Amazônia (CMA), a aeronave saiu por volta das 12h do município de Tabatinga/AM. O acidente ocorreu quando o helicóptero se aproximava do aeroporto de Tefé durante uma tentativa de pouso forçado. A aeronave pertence ao 4º Batalhão de Aviação do Exército.

O helicóptero voltava de uma operação de vacinação de comunidades indígenas, em apoio a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) no Vale do Javari. Chovia muito na região no momento do acidente, de acordo com as informações do comando.

Segundo a Polícia Militar, dois tripulantes ficaram gravemente feridos e foram encaminhados para o hospital da 16ª Brigada do Exército. Os outros dois sofreram ferimentos leves e foram atendidos no hospital regional de Tefé.

Pergunta ?


Que o EB não é polícia, todos sabem...

Que a AMAN não é para qualquer um, todos sabem...

Então para que serve está campanha de desmoralização da instituição nacional com maior prestígio junto ao povo brasileiro ?

É tempo de pensarmos em algo maior...

As massas começam a ser manobradas de acordo com os interesses políticos de meia dúzia de corruptos "vermelhos"!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Orkut perde 34% de usuários na América Latina

Entre abril de 2007 e o mesmo mês de 2008, o número de usuários da rede social Orkut, do Google, caiu 34% na América Latina. Os dados são da consultoria ComScore. O site de relacionamentos perdeu oito milhões de perfis durante o período analisado.

Apesar de ainda manter liderança na região mdash; com 15,2 milhões de usuários — outras redes sociais apresentam crescimento e já são uma ameaça ao Orkut, o único a perder acessos entre os latinos

A segunda colocada na América Latina é a Hi5.com, que teve alta de 79% em um ano e já conta com 12,3 milhões de usuários. Já o Facebook, a terceira rede social mais popular, aumentou 976%, passando de 717 mil para 7,7 milhões no mesmo período.

Na quarta colocação, o Sônico.com, que até o último mês de abril possuía 6,2 milhões de usuários latinos. Ainda segundo a consultoria, em quinto lugar no ranking latinoamericano está o MySpace, que cresceu 45%, totalizando 5,8 milhões de usuários em abril de 2008.

Redes sociais crescem no mundo

Ao todo, as redes sociais receberam 50 milhões de acessos em abril deste ano, 32% a mais do que o mesmo mês do ano passado. MySpace e Facebook são os líderes em acesso de redes sociais no mundo. Em abril, o Facebook ultrapassou o MySpace e tornou-se o site de relacionamentos mais popular com 116.375 mil usuários. Juntos têm 115 milhões de visitantes únicos, de acordo com a pesquisa.

Na disputa para liderar o mercado, o Facebook lançou recentemente sua versão em português e o MySpace está realizando uma reforma em sua interface.

O estudo envolveu internautas com 15 anos de idade ou mais, excluindo acesso de computadores públicos, celulares e PDAs.

REDES SOCIAIS NO BRASIL

Os brasileiros são um dos que mais usam sites de comunidades no mundo. Em horas gastas e em número de acesso, o Brasil é recordista. Segundo dados do IBOPE//NetRatings, só em maio de 2008, 18,5 milhões de pessoas navegaram em sites de relacionamento. Em média, são gastas cinco horas por mês em redes sociais.

Somando-se fotologs, videologs e mensageiros instantâneos, são 20,6 milhões de brasileiros por mês acessando redes sociais. O número representa aproximadamente 90% do total de usuários da Internet no país.

A pesquisa indica ainda que o Orkut continua líder no Brasil, mas também perde espaço por aqui. Em abril, o Orkut recebeu 15,2 milhões de acessos, segundo o Ibope, seguido pela Sonico.com, com 1,7 milhões de usuários únicos, e o MySpace, com 868 mil. O Facebook tem uma participação pequena no Brasil e fica atrás de Via6, Hi5 e Habbo, com 365 mil usuários no mês.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

De Tropa.de.Elite@edu para GeneralEnzo.gov

General Enzo Peri, Senhor Comandante do Exército,

Os abaixo-assinados, ministros da Guerra e do Exército na paz e na guerra, na ditadura e na democracia, encaminham-lhe a presente solicitação: afaste a tropa dos morros cariocas, Exército não é polícia. Pedimos que faça isso porque sabemos como vai acabar essa irresponsabilidade de engajar recrutas no interesse das quadrilhas políticas do Rio de Janeiro. Daqui de nosso posto de observação, vemos o que vai acontecer, mas não podemos revelar.

Decidimos relembrar um caso do nosso tempo, o dos maconheiros do 1º Batalhão de Infantaria Blindada. Em 1971, um capitãozinho de 29 anos arvorou-se em polícia, prendeu quinze soldados, baixou-lhes o pau e morreram quatro. Um IPM de fancaria concluiu que dois desertores haviam matado os colegas. Tudo mentira. Tivemos que ouvir calados vários sermões daquele bispo comunista de Volta Redonda. O comandante do quartel acabou condenado a sete anos de cadeia (pagou seis meses) e o capitão a 84 anos (pagou menos de um décimo). Um comando incapaz contribuiu para a morte dos soldados e destruiu a carreira do capitão.

Pense na educação que demos ao tenente da chacina da Mineira. Ele tem 25 anos e não o formamos para trilhar a senda da delinqüência policial.

General Enzo: Não somos meganha. Oito signatários deste apelo foram ministros durante a última ditadura. Eles insistem para que se registre: a militarização das operações de segurança nacional foi saudada por todo o grande empresariado e todas as grandes empresas de comunicação do país. Repetindo: todas. (Nessa época o senhor era um capitão-aluno do Instituto Militar de Engenharia, e perseguia radicais aritméticos.) Quando o povo foi para a rua e nós voltamos para os quartéis, a conta ficou toda conosco. Mesmo assim, ninguém teve a ousadia de apedrejar nosso glorioso Quartel-General.

No caso dos três garotos presos no Morro da Providência, posteriormente achados num lixão, o escriba do Comando Leste disse que “os elementos detidos foram encaminhados à presença do comandante da tropa que, depois de ouvi-los, determinou que fossem liberados. Após a liberação, as tropas do Exército não voltaram a ter contato com os elementos citados.”

Falso, eles foram entregues aos Amigos dos Amigos, no Morro da Mineira. Essa nota ofendeu os fatos e o pundonor da tropa. Peça aos escribas que abandonem a expressão “elemento”. Isso é linguagem de delegacia. O Brasil é povoado por cidadãos. Elementos são o cobre, o lantânio, ou mesmo o molibdênio.

Oferecemos duas propostas e uma excentricidade. Vão enumeradas, para sua escolha:

• Dos generais Eurico Dutra e Costa e Silva: “Retire o contingente, em silêncio, sem comentários. Garantimos que ninguém vai cobrar.”

• Dos generais Henrique Lott e Walter Pires: “Telefone para o governador Sérgio Cabral e avise que, a partir de agora, o general do Comando Leste dará entrevistas na Europa e o mandatário subirá o morro.”

• O general Orlando Geisel sugere o cerco e ocupação de dois próprios estaduais. Primeiro, toma-se a Assembléia Legislativa. Depois, passa-se ao segundo objetivo, que só será revelado após a consecução do primeiro.

Seus camaradas subscrevem-se, respeitosamente.

(Seguem-se 58 assinaturas.)

Elio Gaspari é jornalista.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Lula e suas promessas de campanha !


Ao que tudo indica o Presidente da República do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, está cumprindo as suas promessas de campanha: reduziu a carga tributária, combateu a corrupção, controlou a inflação, matou a fome do povo brasileiro, entre outros compromissos assumidos publicamente !

Brincadeiras a parte, Lula é mais um oportunista de plantão que assume o comando do nosso país para utilizá-lo de acordo com seus interesses particulares e em prol de seus "companheiros" de partido, no caso o Partido dos Trabalhadores (PT).

sábado, 14 de junho de 2008

Morre Cadete na Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN


O sonho de fazer carreira militar terminou precocemente para o Cadete Maurício Silva Dias, 18 anos. O garoto que aos 15 anos se tornou o mais novo aluno a ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) morreu por volta das 17 horas de sexta-feira, 13/06/2008. Ele estava hospitalizado desde quarta-feira, quando passou mal no tradicional exercício do Curso de Infantaria: "Prova Aspirante Mega" no Campo de Instrução da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no Rio de Janeiro.

Após o atendimento no local do exercício, onde o cadete apresentou uma parada cardíaca, Dias foi levado para o Hospital Escolar da AMAN. Na madrugada de sexta, ele foi encaminhado para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Policlínica de Resende onde faleceu, supostamente por insuficiência renal.

Dias estava no terceiro ano do Curso de Infantaria e era apaixonado pelo Exército. Em um ano e meio terminaria o curso e queria seguir a carreira militar. A mãe do rapaz, a professora Cleuza Terezinha da Silva, viajou para o Rio de Janeiro para buscar o corpo do filho. No salão nobre da AMAN foram prestadas as primeiras homenagens fúnebres a Dias. A previsão é de que às 22h Cleuza embarque em um avião que trará o corpo do filho para Porto Alegre. Junto com eles virão cadetes e comandantes da Academia Militar das Agulhas Negras.

— Ele era como um irmão. Sempre se dedicou ao máximo a tudo que fazia. Era um exemplo para todos — disse a prima do jovem, Ayesha Conte da Silva.

Da capital, o corpo de Dias seguirá de carro para Santa Maria/RS, onde será velado nas capelas do Hospital de Caridade a partir das 6h. O enterro será às 15h, no Cemitério Ecumênico Municipal. Serão prestadas honras militares ao cadete. Um grupo de nove soldados do 29º Batalhão de Infantaria Blindado constituirá uma guarda de honra e fará três salvas de tiros em homenagem à memória do militar.

A vítima não foi o único dos 150 cadetes que realizavam o treinamento desde o dia 10 a ser internado. Os cadetes Daniel Fernandes de Magalhães e Isaía Moisés Lira do Nascimento, que também são do 3º ano do Curso de Infantaria passaram mal. Uma nota oficial da AMAN afirma que o quadro clínico de ambos é estável.

Segundo o comandante da AMAN, o General de Brigada Gerson Menandro, os cadetes que participaram do exercício tiveram acesso a boas condições de alimentação e puderam beber água em abundância. Ele confirma que Dias sofreu parada cardíaca e insuficiência renal, mas afirma que a causa da morte ainda está sendo estudada.

O Comando Militar do Leste (CML) abriu inquérito policial militar para investigar o motivo da morte. O Exército ressaltou que está assistindo e "prestando todo o apoio necessário" à família do cadete.

Em Santa Maria, familiares de Dias esperam pelo resultado do laudo para saber a causa oficial da morte.

É na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro, que se formam os futuros oficiais do Exército Brasileiro. As manobras e exercícios fazem parte do currículo escolar e foi num dos treinamentos que o jovem cadete passou mal.

Segundo o comando da Academia Militar das Agulhas Negras, o exercício começou na terça-feira à noite numa área de mata próxima. Os 150 cadetes do terceiro ano da turma de infantaria deveriam ficar 60 horas sem dormir e na primeira noite caminharam 24 quilômetros. O cadete Maurício Silva Dias não resistiu.

“Nós fazemos inúmeros exercícios de grande intensidade física, de grande desgaste. Mas como falei, de uma forma bastante profissional, muito bem controlada. E os índices praticamente insignificantes de acidentes demonstram isso”, disse o General Gerson Menandro, comandante da AMAN.

A Academia Militar não divulga o número de jovens mortos durante treinamentos, mas este não é o primeiro caso. Em 1990, um outro jovem cadete, Márcio Lapoente da Silveira, também morreu depois de um exercício da "SIEsp de Guerra na Selva".

O comandante da academia, General Gerson Menandro, diz que os exercícios são necessários para a formação dos futuros oficiais e que o Exército vai investigar o que aconteceu no treinamento que provocou a morte do Cadete Maurício Dias.

“Um cadete forte, não estava privado de alimentação, nem de água, sendo acompanhado o tempo todo. Nós tínhamos cinco médicos no terreno e com cinco ambulâncias. Excesso, eu posso garantir que não houve, porque eu acompanhei pessoalmente o exercício”.

O Colégio Militar de Santa Maria, onde Dias foi comandante da 1ª Companhia, formada por alunos de 5ª a 8ª séries e obteve diversas distinções, e o Clube de Orientação de Santa Maria preparam homenagens para a família do jovem. Num site de ralacionamentos da Internet, amigos, colegas de curso e até mesmo desconhecidos deixaram centenas de mensagens de despedida para Dias.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

King Abdullah Economic City (KAEC)

Governo saudita constrói megacidade no deserto

O governo da Arábia Saudita está construindo uma cidade no deserto que terá capacidade para acomodar dois milhões de pessoas e gerar um milhão de empregos.

A Cidade Econômica King Abdullah, que ganhou o nome inspirado no rei saudita, é a peça central de outros cinco projetos que estão sendo desenvolvidos pelo governo saudita, com conclusão prevista para 2020.
A nova cidade, erguida sobre as areias do deserto da Arábia a 100 quilômetros ao norte da cidade de Jidá, ocupará uma área de 388 quilômetros quadrados.

"A cidade está sendo construída em proporções nunca vistas anteriormente em nenhum lugar do mundo e será do tamanho de Washington em 15 anos", diz Fahd al-Rasheed, presidente da Emaar, empresa que está desenvolvendo o projeto.

"(A Cidade Econômica) terá um dos maiores portos do mundo, uma área para escolas outra para resorts", diz ele.

Petróleo
Com o anúncio da construção da cidade, o governo mostra que quer investir no futuro de forma mais sensata, prevendo grandes desafios, como a necessidade de diversificar a economia e de gerar mais empregos para atender uma população majoritariamente jovem (40% dos sauditas têm menos de 15 anos).

A Cidade Econômica vai abrigar um gigantesco complexo industrial, previsto para a produção de alumínio, aço, fertilizantes e petroquímicos.

"Estamos falando em estabelecer uma estrutura industrial para as gerações futuras", disse Saad al-Dosari, presidente da Companhia de Refinaria e Petroquímica Rabigh.

Com o preço do petróleo nas alturas, o governo da Arábia Saudita está prevendo o futuro em um cenário onde a commodity poderá ser escassa.

Os lucros que o país arrecada com a venda do petróleo são enormes - mais de 11 milhões de barris são produzidos por dia, gerando mais de US$ 1 bilhão.

Na última vez que o petróleo registrou valorização semelhante, os sauditas desperdiçaram grandes somas de dinheiro em projetos mal-sucedidos, como a tentativa de transformar o deserto em terras aráveis.

Reformas
Um exército de trabalhadores estrangeiros, em sua maioria do sul da Ásia, está construindo a infra-estrutura que dará sustentação a milhares de casas e prédios comerciais.

A mão-de-obra é mais barata e está disposta a fazer um trabalho que os sauditas se recusam.

Na Arábia Saudita é preciso saber ler nas entrelinhas. Muitos defensores de reformas sugerem que as cidades do futuro terão mais liberdade do que o resto do país.

Mas ainda resta saber se nas novas cidades as mulheres terão permissão para dirigir e circular livremente como nas cidades do Ocidente. Ninguém, incluindo o rei, parece preparado a responder essas perguntas.

Algumas reformas já estão sendo introduzidas, mas em um país com fortes tradições religiosas, o processo será lento e gradual. A Cidade Econômica King Abdullah é provavelmente o carro-chefe dessas mudanças.



Expansão da Petrobras está apenas começando


Annie Gasnier - Le Monde
Correspondente no Rio de Janeiro

A extensão das reservas de petróleo do Brasil ainda é um mistério, mas a Petrobras não pára de se valorizar. A companhia petroleira nacional brasileira tornou-se a terceira maior empresa das Américas, atrás da Exxon Mobil e da General Electric, e na frente da Microsoft. O seu valor na Bolsa aproxima-se dos US$ 300 bilhões.

Esta valorização está vinculada a uma sucessão de descobertas em alto-mar ("offshore") que vêm impulsionando o gigante sul-americano para o rol dos principais produtores de petróleo, enquanto no mesmo momento os preços do barril alcançaram valores recordes. Além da bacia de Campos, que a Petrobras vem explorando há quarenta anos, a descoberta, em outubro de 2007, na bacia de Santos, da jazida Tupi, que teria uma capacidade da ordem de 5 a 8 bilhões de barris, aumentou para 11,7 bilhões de barris as reservas do Brasil. Mas elas poderiam revelar ser muito mais consideráveis.

O diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, anunciou em abril, antes de moderar suas declarações pouco depois, que a jazida Carioca que acabara de ser descoberta poderia representar 33 bilhões de barris. Com isso, o Brasil e consequentemente a companhia nacional Petrobras poderiam estar prestes a administrar as terceiras maiores reservas mundiais.

A 6.000 metros de profundidade

Em 2006, o país já havia alcançado a auto-suficiência, equilibrando produção e consumo em 2,3 milhões de barris por dia. Agora ele está no processo de tornar-se nos próximos anos um grande produtor e exportador. "Mas a exploração dos seus recursos só se justificará se o preço do barril permanecer elevado", sublinha o especialista Roberto Kishinami. Em todo caso, as autoridades já estão se preparando para o seu papel de futura potência petroleira. Elas estão discutindo a repartição dos royalties, equivalentes a 5% e 10% da receita anual, sinalizando a sua vontade de ver a nação como um todo ser beneficiada pelos lucros.

Contudo, em 1997, a Petrobras abriu uma parte do seu capital para acionistas. Atualmente, o governo procura evitar que o país veja "escapulir" uma parte dos lucros que estão por vir, estudando, entre outros, a idéia de fundar uma "Petrobras 2", que seria de propriedade integral do Estado. Por sua vez, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, preferiria modular contratos e royalties, dependendo das áreas exploradas.

Em todo caso, os recursos recém descobertos estão obrigando a Petrobras a enfrentar novos desafios humanos, financeiros e técnicos. Para a exploração em águas profundas, a Petrobras possui um importante know-how, pois ela já vem extraindo a maior parte do seu petróleo no oceano, a 250 km da orla. Em 2007, a Petrobras conseguiu descer a 2.777 metros abaixo do nível do mar. Mas a jazida Tupi estaria situada a 6.000 metros, debaixo de uma camada de sal de 2.000 metros. Ora, essas são condições de exploração inéditas e arriscadas, para as quais deverão ser necessárias cerca de quarenta sondas. Doze delas já teriam sido encomendadas em esquema de emergência, no exterior, enquanto as outras estão sendo desenvolvidas no Brasil.

Prevendo duplicar a sua frota, a Petrobras empreendeu um programa de modernização que inclui a compra de 146 navios, ou seja, um investimento de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 8,2 bilhões) em seis anos. Uma vez que a capacidade dos estaleiros brasileiros continua insuficiente, outros locais de construção estão sendo estudados. O parque de refinarias também precisa aumentar, e três projetos já estão prontos. A Petrobras já empenhou o seu investimento mais consistente em torno do complexo petroquímico de Itaboraí - RJ, o Comperj, a 45 km do Rio de Janeiro: este custará US$ 8,3 bilhões (R$ 13,6 bilhões) até 2012, e envolverá a criação de 170.000 empregos diretos e indiretos.

Trata-se de um futuro promissor, diante do qual José Sergio Gabrielli prefere manter-se ponderado. O presidente da Petrobras teme que essas descobertas "contribuam, por meio de um forte aumento das vendas de petróleo, para a valorização da moeda brasileira, e, com isso, para a redução das exportações, além de um possível processo de desindustrialização do Brasil".

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A Amazônia brasileira para os brasileiros



JOHAN ELIASCH

Divulgou-se que eu teria dito que a floresta amazônica poderia ser "comprada" pelo valor total de US$ 50 bilhões. Eu jamais disse isso!

REPORTAGENS positivas e negativas, algumas delas contendo vários erros factuais, têm sido publicadas recentemente a respeito do meu envolvimento na proteção da floresta amazônica e, portanto, alguns esclarecimentos à opinião pública brasileira merecem ser prestados de forma clara e objetiva.

Sou um admirador do Brasil, da cultura multifacetada, das belezas naturais e da amabilidade do povo brasileiro. Tenho imenso respeito pela liderança exercida por este país no combate ao desmatamento e na proteção ao meio ambiente. Nenhum país tem feito mais para tentar entender os fatores que geram o desmatamento e os desafios na promoção do desenvolvimento sustentável.

A floresta amazônica brasileira pertence ao Brasil e acredito firmemente que assim deva continuar. Alguns observadores estrangeiros têm sustentado que o governo brasileiro deve ser guiado sobre como proteger a floresta ou, ainda, que intervenções internacionais seriam necessárias.

Tal opinião, normalmente defendida por pessoas que nunca estiveram no Brasil ou na floresta amazônica, mostra-se completamente equivocada. Tem sido divulgado, sem o menor fundamento, que eu teria dito que a floresta amazônica poderia ser "comprada" pelo valor total de US$ 50 bilhões. Eu jamais disse isso! Fiz um discurso à indústria de seguros em julho de 2006, quando procurei demonstrar a direta relação existente entre o desmatamento da floresta e alguns desastres naturais.

O que eu disse, para que fique publicamente esclarecido, é que o valor despendido por empresas seguradoras em decorrência dos efeitos devastadores do furacão Katrina em 2005 (cerca de US$ 75 bilhões) foi superior ao hipotético valor capital da floresta amazônica.

Afirmei que a indústria seguradora tem um claro interesse em patrocinar financeiramente a proteção das florestas tropicais. Tal proteção teria reflexos nas mudanças climáticas, evitando, conseqüentemente, os acidentes naturais daí decorrentes.

Se o carbono armazenado nas florestas tropicais é um recurso global contra mudanças climáticas, o Brasil, assim como outros países onde tais florestas estão localizadas, deve ser recompensado pelo uso sustentável de tais recursos.

Por que o Brasil deveria assumir tal responsabilidade isoladamente? A única forma de reduzir o desmatamento e, ao mesmo tempo, assegurar os objetivos de crescimento e desenvolvimento dos países detentores de florestas tropicais é ter todos trabalhando em torno do mesmo objetivo.

Acredito que devemos reunir a habilidade e a competência do Brasil e de outros países detentores de florestas tropicais com uma substancial disponibilidade de recursos por parte dos países economicamente mais desenvolvidos. Os países ricos, afinal, são aqueles que mais se beneficiaram pelo desenvolvimento e progresso industrial e mais causaram, portanto, efeitos negativos ao meio ambiente.

Se a comunidade internacional agir unida em questões de combate à pobreza e na transferência de parte dos frutos econômicos do uso da floresta para as populações locais (uso sustentável), em vez de empresas exploradoras (desenvolvimento não sustentável), poderemos atacar o problema do desmatamento de forma efetiva.

A proteção da floresta é um modelo comunitário e, como cidadão da comunidade internacional, procuro assumir a responsabilidade que me cabe nesse contexto.
O resto do mundo deve estar preparado para compensar as nações detentoras de florestas tropicais pela proteção desse patrimônio.

Essa pode ser uma oportunidade sem precedentes no combate à pobreza e um instrumento para o desenvolvimento econômico do Brasil (mais especificamente da região amazônica), do Congo e de alguns países asiáticos.

Não sou um conservacionista passivo. O Brasil tem uma imensa responsabilidade nesse contexto e tem feito esforços heróicos em áreas de proteção do meio ambiente.

Eu e muitos outros, brasileiros ou estrangeiros, dividimos o mesmo ideal. Por que então não colocar de lado polêmicas políticas e atuar em conjunto? O futuro do planeta está em jogo e somos todos responsáveis por deixá-lo em melhores condições para essa e futuras gerações.

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JOHAN ELIASCH, 46, bacharel em economia, mestre em engenharia pelo Instituto Real de Tecnologia da Suécia, é assessor especial do primeiro-ministro britânico para assuntos relativos ao desmatamento e mudanças climáticas, presidente do Conselho Administrativo e CEO da Head N.V. e co-presidente da Cool Earth, além de patrono da Universidade de Estocolmo (Suécia).

domingo, 8 de junho de 2008

Polícia Federal em Londrina e GAECO prendem quadrilha de traficantes

Uma quadrilha de traficantes de drogas que atuava em Londrina/PR, investigada pela Polícia Federal e Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) há quase seis meses, foi desbaratada neste sábado (07/06/2008) com a prisão de oito integrantes. Com eles, foram encontrados 14 quilos de cocaína.

O delegado do GAECO, Alan Flore, informou que a droga vinha para Londrina de Mato Grosso do Sul e, daqui, era distribuída. Neste sábado, a cocaína havia sido transportada em dois carros de passeio com placas de Ponta Porã/MS e a Polícia surpreendeu os traficantes quando eles pararam em um restaurante para almoçar.

Foram presos em flagrante por tráfico de entorpecentes: Emerson Quintana, Sérgio Wanderley Lopes, Hélio Soares Montagna, José Rodrigo Kalke Domingues, Agnaldo Nachi, Ricardo Silva Simão, Heicon Américo Teixeira e Itamar Miguel dos Santos. Todos foram autuados por tráfico de entorpecentes e também por formação de quadrilha, com penas variando de 5 a 15 anos de reclusão.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Operação Fronteira Sul 2008

Cerca de 2,5 mil km de fronteiras da região Sul do país estão sendo fiscalizadas, com ações diurnas e noturnas de tropas do Exército, da Marinha e da Força Aérea.

Tropas do Exército Brasileiro do Leste de Santa Catarina e Paraná começaram a chegar no dia 30/05/2008 na região do Lago de Itaipu para a Operação Fronteira Sul, cujos exercícios começaram ontem (1º/06/2008). As atividades da operação serão desenvolvidas de Guaíra/PR até o Chuí/RS. Serão empregados em torno de dez mil militares nas atividades previstas para serem concluídas no próximo dia 10. O comandante militar do Sul e comandante da Operação Fronteira Sul, General-de-Exército José Elito Carvalho Siqueira, informa que cerca de 2,5 mil km de fronteiras da região Sul do país estão sendo fiscalizadas, com ações diurnas e noturnas de tropas do Exército, da Marinha e da Força Aérea.

Exercícios

Nesse ano, além do simples estabelecimento de Posto de Apoio à Repressão de Ilícitos na Fronteira (Parifron), pelotões que atuam em postos de segurança, integrados por policiais federais, estaduais, fiscais fazendários, ambientais, federais ou estaduais, o Comando Militar do Sul (CMS) intensifica a fiscalização de produtos controlados (armas, munições e explosivos), realiza tiro real com carros de combate, artilharia, armamento leve (fuzis e metralhadoras) e aviação do Exército, além de outros exercícios. Helicópteros, aeronaves, embarcações e viaturas realizam patrulhas nas áreas de fronteiras. Paralelo à Operação, ações cívicos sociais estão sendo realizadas, como atendimentos de saúde, emissão de documentos, atividades lúdicas voltadas para as crianças, trabalhos de engenharia como recuperação de estradas e pontes, construção de cisternas, entre outros serviços que beneficiam a comunidade.

Operação

A Fronteira Sul é uma operação real com tropas do CMS na faixa de fronteira. Segundo o Exército, a Operação permite atuar de forma combinada com a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira, além de integrar o Exército com os órgãos federais e estaduais das áreas de segurança pública e de fiscalização, voltados para o combate aos ilícitos transfronteiriços que ocorrem nas áreas lindeiras entre Brasil-Uruguai, Brasil-Argentina e Brasil-Paraguai.

Conjunto

O CMS atua em conjunto com a Receita Federal, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Secretarias de Segurança dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por intermédio de suas Polícias Militares e Civis, Ibama, Agência Brasileira de Inteligência, o 5º Distrito Naval e o 5º Comando Aéreo Regional. Na região, as unidades militares que participam da Operação são sediadas nas cidades de Cascavel, Guaíra e Foz do Iguaçu.


30º BIM integra equipe da Operação Fronteira Sul
Grupamento do Ivaí é responsável pelo patrulhamento na região de Guaíra

Oficiais, soldados, veículos e armas do 30º Batalhão de Infantaria Motorizado, de Apucarana, foram deslocados para a região de Guaíra, compondo as equipes da Operação Fronteira Sul.

A região de Guaíra está sob responsabilidade do Grupamento Ivaí, comandado pelo Tenente-Coronel Antônio Carlos de Pessôa. Além do 30º BIM, integram o grupamento tropas do 13º Batalhão de Infantaria Blindado, de Ponta Grossa, 3ª Companhia do 34º Batalhão de Infantaria Motorizado de Guaíra.

As tropas militares atuam em conjunto com a Marinha, Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Militar Ambiental e Conselho Tutelar.

Segundo o Tenente-Coronel Antônio Carlos de Pessôa, a Operação Fronteira Sul mobiliza tropas vinculadas ao Comando Militar do Sul e tem como objetivo ao combate aos ilícitos nas fronteiras do Brasil com Paraguai, Argentina e Uruguai.

Na região de Guaíra, as tropas atuam no trecho compreendido entre Pato Bragado e Icaraíma, com fiscalização ostensiva no Lago de Itaipu. Os integrantes do Grupamento do Ivaí fiscalizam produtos controlados, como armas, munições e explosivos, além de realizar exercícios de garantia da lei e da ordem, utilizando carros de combate, armamentos leves (fuzis e metralhadoras, além de helicópteros e barcos.