quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Operação Colônia | Polícia Federal | Porto Paranaguá | Paraná

OPERAÇÃO COLÔNIA - Ação contra roubo de cargas no porto de Paranaguá prende 55 no Paraná

Ao todo, 121 mandados de prisão serão cumpridos no PR, SP e SC. As investigações começaram a ser feitas pela PF e pelo MP-PR há 11 meses, depois que empresas que atuam no porto denunciaram o roubo de cargas.

Trinta e cinco foram presas em Paranaguá, no Litoral do estado do Paraná, na manhã desta quarta-feira (06/10/2010), até as 9h30, durante uma operação da Polícia Federal, com o apoio da Polícia Militar para prender membros de seis quadrilhas que desviavam cargas do Porto de Paranaguá/PR. Até as 12h30, 55 pessoas tinham sido presas no Paraná, segundo a assessoria de imprensa da PF.

Na região de Maringá foram presas 12 pessoas acusadas de envolvimento no esquema. As prisões foram realizadas em Maringá, Mandaguari e Marialva.

Com exceção das prisões que ocorreram no Litoral e na região de Maringá, a PF não soube informar, até as 12h30, em quais cidades do estado tinham sido cumpridos os demais mandados de prisão preventiva.

Ao todo, 121 mandados de prisão serão cumpridos no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

As investigações começaram a ser feitas pelo Departamento de Polícia Federal no Paraná e pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) há 11 meses, depois que empresas que atuam no porto denunciaram o roubo de cargas.

Um dos 35 presos no Litoral é um policial civil da referida cidade do litoral paranaense. De acordo com o Delegado da PF em Paranaguá, Jorge Luís Fayad Nazário, um fiscal da Receita Estadual e um advogado também foram presos no Litoral. Além desses, dois policiais civis devem ser presos em Curitiba.

Ao todo, 60 mandados de prisão preventiva serão cumpridos em Paranaguá - restavam ainda 25, por volta das 9h30. A PF cumprirá também 98 de busca e apreensão nos três estados.

Segundo a PF, duas mil toneladas de grãos foram desviadas do Porto de Paranaguá apenas neste ano. Os policiais são suspeitos de terem praticado os crimes de extorsão e prevaricação (não cumprimento da função pública por má-fé ou por improbidade).

Entre os membros das quadrilhas estão também caminhoneiros, funcionários de terminais portuários, donos de empresas de fachada – que fazem a emissão de notas frias - e receptadores. Além disso, outras pessoas eram intermediárias e passavam informações sobre as cargas desviadas.

Os intermediários também aliciavam os responsáveis pela pesagem das cargas em empresas e transportadoras. O advogado preso em Paranaguá seria o responsável por esses aliciamentos.

Alguns métodos utilizados pelos membros das quadrilhas para desviar as cargas eram o lançar descargas que não ocorreram nos sistemas dos terminais portuários, carregar os produtos retirados do Porto de Paranaguá em caminhão com placas clonadas e documentos falsos, e ainda a substituição de fertilizantes desviados por produtos de menor valor, de acordo com a PF.

Os produtos mais desviados do porto eram óleo de soja e cloreto de potássio.

Troca de tiros

Os 35 presos no Litoral foram localizados em casa. Um deles reagiu a prisão e houve troca de tiros com os policiais federais e militares. Ninguém se feriu e o suspeito acabou preso.

Em outra situação, um dos suspeitos também foi preso por porte ilegal de arma.

Fonte: Gazeta do Povo

A Polícia Federal e a Polícia Militar iniciaram nesta quarta-feira (06/10/2010) a Operação Colônia, que busca desmantelar seis quadrilhas envolvidas com desvios de carga no Porto de Paranaguá, no litoral do estado. Somente na região de Maringá, 12 pessoas foram presas acusadas de envolvimento no esquema. A PF estima que duas mil toneladas de grãos tenham sido desviadas do porto apenas neste ano. Até o início da tarde, 55 pessoas tinham sido presas em todo o Paraná.

Segundo a PF, as prisões na região ocorreram em Maringá, Mandaguari e Marialva. Entre os detidos está um fiscal da Receita Estadual. No total, estão sendo cumpridos 121 mandados de prisão preventiva e 98 de busca e apreensão nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Todos os mandados foram expedidos pela 1.ª Vara Criminal de Paranaguá.

Entre os membros das quadrilhas, estão caminhoneiros, funcionários de terminais portuários, donos de empresas de fachada – que fazem a emissão de notas frias - e receptadores. Além disso, outras pessoas eram intermediárias e passavam informações sobre as cargas desviadas.

Os intermediários também aliciavam os responsáveis pela pesagem das cargas em empresas e transportadoras. Um advogado de Paranaguá seria o responsável por esses aliciamentos e também era procurado pela PF.

Empresas lesadas serão informadas

De acordo com comunicado repassado pela Polícia Federal, as empresas lesadas não terão os nomes divulgados, mas seus proprietários serão contatados nos próximos dias para auxiliarem nas investigações e fornecerem mais documentação comprobatória dos crimes.

Denúncias motivaram operação

A Operação Colônia, realizada pela Polícia Federal no Paraná em conjunto com o Ministério Público Estadual, foi concebida após diversas denúncias encaminhadas por empresas que haviam sido lesadas pelos criminosos. Segundo a Polícia Federal, os criminosos utilizam diversos métodos para executarem os crimes, como lançamento fictício de descargas nos sistemas de terminais portuários, substituição de fertilizantes desviados por produtos de menor valor e carregamentos de caminhões com placas clonadas e documentos falsos que nunca chegam ao destino.

Fonte: Gazeta Maringá

Assalto a Lotérica Muricy | Curitiba | Videos



Ladrões aproveitam vulnerabilidade de casas lotéricas para praticar assaltos.

Com a greve dos bancos, muita gente paga as contas em lotéricas, o que acumula muito dinheiro nos caixas. Mas o sistema de segurança não aumenta.

Em menos de cinco minutos e sem disfarce, os ladrões entraram na lotérica e renderam os clientes. Enquanto um esvaziava o cofre, outro cuidava para ninguém sair da loja. Até a sombrinha de uma cliente foi levada. Tudo registrado pelas câmeras do circuito interno.

O assalto ocorreu dia 04/10/2010 na lotérica que fica ao lado da sede da Polícia Federal no centro de Curitiba/PR. No momento do crime, um policial (APF Edson Martins Matsunaga) que estava de plantão tentou impedir que os bandidos fugissem. Houve troca de tiros. O Policial Federal - APF MATSUNAGA - foi atingido e morreu a caminho do hospital.

"As lotéricas são bem mais vulneráveis que os bancos, porque não têm porta de segurança, não têm biombo, não têm impedimento de uso de celulares”, diz o Delegado Silvan Pereira.




Fonte: G1