segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Morte de Policial Federal | Tiroteio no Gama | Brasília/DF

Um Agente da Polícia Federal foi morto durante um tiroteio na manhã deste sábado (29/01/2011). Adriano Luetz, 43 anos, reagiu a um assalto na porta da casa de um amigo, na mesma rua onde morava, no Gama (cidade satélite de Brasília/DF - capital do Brasil). Um dos bandidos foi ferido pelo policial e outro atropelado por uma mulher que passava pelo local. Ambos estão sendo procurados nos hospitais da cidade.

Luetz planejava fazer um churrasco com a família e se dirigia à casa de um amigo, na mesma rua onde morava. Quando os bandidos o abordaram, o policial respondeu com tiros e os assaltantes revidaram. Um única bala atingiu Luetz, entrou por baixo do braço e saiu pelas costas.

Ferido, o policial ficou escondido enquanto os bandidos tentavam roubar um carro para fugir. O primeiro veículo a passar foi um Pálio. A motorista se assustou com as armas e acelerou o carro para cima dos bandidos atropelando um deles. Um segundo carro que vinha em seguida não teve a mesma sorte e os assaltantes conseguiram levar o automóvel.

O policial foi levado ao hospital consciente e conversando. Um vizinho prestou socorro. A despeito da ajuda, Luetz não resistiu ao ferimento. A polícia já conseguiu identificar um dos assaltantes: Alessandro de Oliveira Monteiro da Silva, 21 anos, morador do Recanto das Emas. O vagabundo ainda não foi encontrado. O segundo assassino já foi identificado pela polícia. Um homem chamado Fábio chegou baleado ao Hospital Regional do Paranoá e foi internado. A polícia acredita que ele pode ter sido alvejado pelo policial federal.

Fonte: Correio Brasiliense

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras | SISFRON | Exército Brasileiro

Exército terá investimento bilionário nas fronteiras

Na Marinha, o submarino de propulsão nuclear. Na Aeronáutica, o projeto de uma nova frota de caças. Agora, vem a "contrapartida" do Exército no processo de modernização das Forças Armadas: o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), orçado em US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).

O Sisfron deve ser implantado em três etapas até estar concluído, em 2019, com custo de manutenção anual estimado em até 10% do total do investimento. A expectativa do governo é obter os recursos com financiamento externo de longo prazo.

O projeto original inclui radar de imagem, radares de comunicação de diferentes graus de sofisticação, vants (veículos aéreos não tripulados) e blindados para abranger a fronteira terrestre, com o foco na Amazônia.

A base operacional do projeto serão os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), que passarão gradualmente dos atuais 21 para 49. O custo médio de cada pelotão é de R$ 35 milhões, incluindo pista de pouso (que tem orçamento independente do Sisfron).

Na avaliação do governo, a porosidade das fronteiras (onde o Exército tem poder de polícia desde 1999) é o problema número um de segurança do país. Com o monitoramento do espaço aéreo na região, iniciado com o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), o contrabando e o tráfico de armas migraram para as vias terrestres e fluviais e é por aí que chegam aos grandes centros, como as favelas do Rio de Janeiro.

CONCORRÊNCIA

No dia 17 de dezembro de 2010, Embraer e oito empresas internacionais da área de defesa enviaram representantes a Brasília para receberem informações sobre instalação, objetivos e equipamentos necessários para o projeto.

Foram elas as alemãs Rheinmetall e Rohde&Schwarz, as norte-americanas Harris e Rockwell Collins, a francesa Thales, a israelense Elbit Tadiran e a italiana Selex, além do consórcio europeu Cassidian (do grupo EADS). A espanhola Indra e a sueca Saab também receberam dados posteriormente.

Conforme a proposta apresentada, há duas exigências: a primeira é o "domínio nacional sobre a tecnologia" desde a implantação; a segunda é "a inclusão de mecanismos de compensação comercial, dando prioridade para mecanismos de transferência de tecnologia para a base industrial brasileira de defesa".

Por uma questão operacional, as fronteiras foram divididas em 14 zonas de monitoramento. A expectativa é que as empresas formem consórcios, já que nenhuma delas, sozinha, tem condições de fornecer os equipamentos para todas as zonas.

As propostas, que devem ser apresentadas até 31 de janeiro de 2011, serão analisadas pelo Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) e pela Atech, empresa especializada no desenvolvimento de programas de software, que fez o estudo inicial de viabilidade.

O próprio CCOMGEX já desenvolveu e começou a produzir dois tipos de blindados que servirão de apoio a todo o sistema: um de comunicação e outro de rastreamento, ambos operados com computadores e com custo estimado em R$ 7 milhões a unidade -o correspondente estrangeiro custa o dobro.

O novo sistema será monitorado pelo CCOMGEX, instalado em Sobradinho (DF) e subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, chefiado pelo ex-comandante militar da Amazônia General de Exército Augusto Heleno.

O projeto prevê que o SISFRON será interligado a outros sistemas já consolidados, como o CenSipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), que acaba de migrar da Casa Civil para a pasta da Defesa.

Também será interligado, por exemplo, ao Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos Baseado em Emissão de Radiofrequência. Haverá ainda conexão com objetivos civis, como monitoramento meteorológico e de preservação do meio ambiente.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Policial Federal morre em troca de tiros com Polícia Civil | Pernambuco/PE

Policiais civis e federais trocaram tiros na manhã desta quarta-feira (05/01/2011), nas imediações da Fábrica da Coral, na BR-232, no bairro do Curado. As duas corporações estavam em operações distintas para prender o mesmo traficante. Nenhuma das esquipes, porém, sabia da investigação da outra. Durante a abordagem, os agentes civis e federais não se reconheceram e trocaram tiros, de acordo com informações repassadas pela delegado titular do Denarc, Luiz Andrey, através da assessoria de imprensa da Polícia Civil.

No incidente, dois policiais federais foram baleados. O Policial Federal Jorge Washigton Cavalcanti de Albuquerque, 58 anos, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo ao dar entrada no Hospital Getúlio Vargas (HGV). O outro, Sílvio Romero Moury Fernandes dos Santos está internado no Hospital da Restauração (HR).

Os dois policiais federais baleados estavam em um táxi e vinham do Terminal Integrado de Passageiros em companhia de um traficante já preso. Eles pretendiam prender o outro traficante que aguardava o taxista na BR-232.

Nessa abordagem, os policiais pretendiam prender um receptador de drogas. Mais cedo, policiais federais já tinha prendido uma mulher com 17 quilos de pasta base de cocaína. A droga seria entregue pela mulher, que já está presa, a esse alvo das duas polícias.

A perícia do Instituto de Criminalística está no local. Eles estão examinando o automóvel Astra preto de placa KJE-1350 onde estavam os policiais federais. Por conta do incidente, o trânsito no local ficou lento.

O Sindicato dos Policias Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) divulgou nota, na tarde desta quarta-feira (05/01/2011), sobre o incidente:

“A direção do Sinpol/PE lamenta a consequente morte do policial federal na operação realizada na manhã desta quarta-feira (5), mas considera o incidente um acidente de trabalho, a qual todo policial está sujeito à ser vítima.

O sindicato está, neste momento, dando apoio aos policiais civis envolvidos, acompanhando os depoimentos, e entende que esta é uma situação que, infelizmente, pode ocorrer novamente porque as delegacias trabalham com núcleos de inteligência independentes. Não existe interligação entre as Polícias porque este tipo de operação tem caráter sigiloso.

Os policiais civis e os federais estavam monitorando o mesmo traficante e se preparavam para flagrar a entrega da droga, mas ambos desconheciam a atuação da outra instituição”

Fonte: Diário de Pernambuco