sábado, 31 de março de 2012

Ponto final para Demóstenes

A revelação de que o inatacável senador Demóstenes Torres (DEM-GO) recebeu presentes caros do bicheiro Carlinhos Cachoeira levou a se pensar como um político com a imagem do parlamentar, crítico duro de corruptos e aéticos em geral, teria se aproximado do contraventor. Pode ter sido que nas funções de promotor e secretário de Segurança em Goiás exercidas pelo político os dois tenham se cruzado e surgido uma improvável amizade.

Já seria algo a manchar a ficha do senador. Mas o que seria divulgado depois pulverizaria de vez a folha corrida de Demóstenes, a ponto de José Agripino Maia, novo líder do DEM no Senado, posto a que teve de renunciar, deu ao colega goiano o prazo deste fim de semana para ele preparar a defesa, a ser feita o mais cedo possível no plenário do Senado. Não será tarefa fácil. Os desdobramentos do escândalo fazem o senador descer a ladeira rumo ao descrédito absoluto. E a cada revelação de conversas mantidas entre ele e o bicheiro, retirada das mais de 300 gravações feitas pela Polícia Federal, fica indesmentível que o relacionamento entre os dois ultrapassou de léguas o simples campo da simpatia pessoal — o que já seria inadmissível, repita-se. O senador agia em Brasília, e não apenas no Congresso, como representante do bicheiro.

Inexiste registro de caso ocorrido nos porões do poder de tão deslavado lobby a soldo de negócios escusos. E envolvendo alguém do alto escalão na hierarquia de um dos poderes da República. Diálogos mantidos entre “doutor”, Demóstenes, e “professor”, Cachoeira, revelados ontem pelo GLOBO, dão a medida da profundidade do relacionamento, digamos, profissional entre eles.

Em abril e maio de 2009 a dupla tratou de assuntos-chave para os “negócios” do bicheiros. Num deles, fica evidente que o senador trabalha para Cachoeira junto ao Tribunal de Justiça de Goiás e faz contato com o desembargador Alan Sebastião de Sena, devido a um processo contra policiais de interesse de Carlinhos. Sena, ao se defender, alertou que contrariara o bicheiro ao manter a condenação dos réus.

O senador também fez lobby ao rastrear um projeto de lei na Câmara contrário ao interesse do amigo. Em três conversas sobre o projeto, Demóstenes alerta a Cachoeira que o conteúdo da lei o prejudica. O bicheiro estava otimista, pois o projeto regulamentaria jogos nos estados — a contravenção tem há tempos este objetivo —, mas o prestativo senador lhe chama a atenção para a criminalização da jogatina fora da lei. Entende-se que o projeto acaba com o tratamento do bicho como contravenção e o enquadra como crime.

Até a demissão de funcionários fantasmas no gabinete de Demóstenes — devido a uma “caça às bruxas” — é assunto entre Demóstenes e Carlinhos Cachoeira. O DEM tem razão ao querer explicações, rapidamente, do senador. Assim como se entende por que Cachoeira foi generoso ao presentear Demóstenes e este pediu ao parceiro o pagamento de pelo menos uma viagem de táxi-aéreo.

Os advogados do senador têm esperança em desqualificar as gravações como provas judiciais. Pois, alegam, o parlamentar foi apanhado em grampos feitos para Cachoeira. Investigar um senador só com a liberação do Supremo. É possível. Mas a carreira política de Demóstenes recebeu um ponto final.

Fonte: O GLOBO

terça-feira, 20 de março de 2012

Privataria Tucana - O Telefonema de Cachoeira


O Telefonema de Cachoeira

Lembrei-me do episódio que narro em seguida depois de ver o nome de Carlinhos Cachoeira de volta ao noticiário, no caso envolvendo o senador Demóstenes Torres.

Partindo de onde partiu, resolvi por as "barbas de molho". Por quê? Explico.

Era 2004. Trabalhava na TV Globo, em São Paulo.

Um deputado estadual do Rio, não me lembro mais quem, havia passado para o Fantástico a gravação que incriminava Waldomiro Diniz, então assessor da Casa Civil do primeiro governo Lula.

O "furo" da Revista Época (leia-se Editora Globo), em fevereiro daquele ano, abriu caminho para a CPI dos Bingos, na Câmara Federal e excitou a mídia, que festejava a descoberta do caixa dois da campanha do PT à presidência.

De quebra, enfraquecia o principal artífice do projeto político ora no poder: José Dirceu.

Luiz Carlos Azenha e eu fomos incumbidos, em São Paulo, de produzir uma reportagem especial esmiuçando a gravação entre Cachoeira e Diniz a procura de desdobramentos.

Produzimos um vt de quase 8 minutos. A princípio seria para o JN (duvidávamos, por causa da longa duração), depois passaram para o Fantástico e, por fim, reeditamos para o Jornal da Globo, depois de cortes e mais cortes.

A certa altura da edição, toca o telefone na minha mesa. Pasmo, atendo, do outro lado da linha, Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira, o próprio. Pergunto aos meus botões: como foi que ele descobriu a produção da nossa reportagem? E mais, quem teria dado o meu ramal a ele?

Conversamos com franqueza e cordialidade. Ele desqualifica a reportagem que estamos fazendo e diz (numa tentativa de barganhar a seu favor) que tem como nos dar com exclusividade o caminho para o caixa dois do PSDB (seria uma isca?).

Digo a ele que não tenho poder para mudar o trabalho em curso, mas sugiro que me explique qual é a denúncia exatamente, para encaminhar à direção.

Ele me conta que o negócio de caça-níqueis, bingos e loterias deixou de ser rentável e que migrou para o ramo de medicamentos genéricos, mais "limpo" e atrativo. Estava disposto a contar "em off" como era o esquema na Anvisa para liberação das fórmulas.

Era denúncia grave. Envolvia o ex-ministro da Saúde e candidato derrotado à presidência, José Serra, e o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, que, segundo meu interlocutor, teria até participado de um encontro com ele, Cachoeira, e outros na base aérea de Anápolis, quando de um evento da aeronáutica.

Desligo o telefone, consulto o arquivo e bingo! Temos a imagem do então presidente desembarcando e sendo recebido na pista da base aérea de Anápolis, no dia apontado por Cachoeira. Peço para "descer" a imagem e conto para o Azenha.

Decidimos fazer uma menção discreta dentro da reportagem, para não chamar a atenção da nossa chefia, e que, indo ao ar, poderia servir de pista para repórteres investigativos, cujos veículos fossem mais isentos e independentes.

Diante desta nova bomba, que poderia equilibrar o jogo em favor do governo Lula que, àquela altura, estava imobilizado nas cordas, apanhando sem parar, apresentei um relatório à chefia e fui pessoalmente contar ao chefe de reportagens especiais, Luiz Malavolta, o que tínhamos em mãos.

"Pode esquecer", disse o Mala. "Denúncia contra o Serra a casa não vai dar". Dito e feito. Até hoje ninguém abriu a caixa preta da indústria farmacêutica dos genéricos. Ou será que o Amaury Ribeiro Jr. não desvendará esse mistério para nós em: A Privataria Tucana 2?

Por isso, quando ouço falar de Carlinhos Cachoeira, Revista Época, Globo e congêneres já fico com uma preguiça danada.

Foi o que disse ao meu sobrinho dia desses: "Toda denúncia serve ao interesse de alguém." No caso desta última, envolvendo o senador por Goiás, a quem interessa?

Fonte: DoLaDoDeLá (Blog de Marco Aurélio Mello - Jornalista formado pela Metodista de SBC. Aluno convidado do curso de Comunicação de Massa e Sociedade Moderna da Universidade de La Crosse, Wisconsin, USA. Bolsista do 1º Curso de formação de Governantes da Fundação Escola de Governo. Há mais de 20 no ar).

domingo, 11 de março de 2012

CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira e senador Demóstenes Torres

Protógenes: 'CPI do Cachoeira sai esta semana'

Deve sair do papel nesta semana (12 a 16/03/2012) a CPI do Cachoeira, proposta para investigar as ligações políticas do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, garantiu o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). A coalizão patrocinada por PT, PMDB, PDT e PR conseguiu, até sexta, 136 das 171 assinaturas necessárias para protocolar a CPI. A base governista vislumbra a oportunidade de enfraquecer o DEM nas campanhas municipais, em razão de seu maior nome no Congresso, o senador Demóstenes Torres (GO), ser um dos alvos das investigações.

Fonte: Congresso em Foco

sábado, 10 de março de 2012

Cigarros em ônibus de turismo | Polícia Federal Londrina/PR

PF apreende falso ônibus de turismo com 340 caixas de cigarros contrabandeados

A Polícia Federal de Londrina apreendeu um carregamento de 340 caixas de cigarro contrabandeadas, na manhã desta sexta-feira (09/03/2012). O material estava em um falso ônibus de turismo, usado por quatro homens para tentar fazer o transporte.

O flagrante foi feito quando o veículo passava pelo trecho entre Mandaguari (68 km de Londrina) e Arapongas (37 km), na PR-444, Km 12. Os cigarros estavam escondidos pelo ônibus, embaixo de bancos e estofamentos.

Por volta das 10h30, a Polícia Federal escoltava os presos e o veículo até a sede da Receita Federal de Londrina. Os nomes dos detidos e para onde levariam a carga ainda não foram divulgados.

Fonte: O Diario

terça-feira, 6 de março de 2012

Ligações Perigosas: senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira


O bicheiro, o senador e o grampo falso da Veja

Autor:
Luis Nassif

A revelação das relações entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira reabre as feridas da Operação Satiagraha e do grampo falso plantado pela revista Veja para reavivar a CPI do Grampo e matar as investigações.

Na série “O Caso de Veja”, que escrevi em 2008, um dos capítulos tem por título “O araponga e o repórter” (clique aqui).

Nele, se mostram as relações incestuosas entre Carlinhos Cachoeira e a sucursal brasiliense da revista. Coube a Carlinhos indicar o araponga que, contratado pelo chefe de uma das gangues que dominava os Correios, em aliança com o repórter da revista, deflagrou o escândalo da propina dos R$ 3 mil. O escândalo derrubou o esquema comandado pelo deputado Roberto Jefferson, permitindo a retomada do controle das negociatas pelos parceiros de Carlinhos. Tempos depois, a Policia Federal deflagrou a operação que desarticulou a quadrilha e a revista não deu uma linha sobre o ocorrido.

A cumplicidade era total. O araponga grampeava, o jornalista analisava se o grampo estava bom ou não. Depois, dava um tempo para que, de posse do grampo, o sujeito que contratou o araponga pudesse agir.

Tem-se, portanto, a ligação entre os grampos da revista e Carlinhos Cachoeira.

Tem-se, também, Demóstenes Torres se prestando ao grampo armado, naquela conversa com o presidente do STF Gilmar Mendes. O arquivo de som jamais apareceu para não revelar as fontes. A atuação de Demóstenes no grampo parece com a de uma senhora que, sabendo de antemão que será filmada, trata de vestir sua melhor roupa. A conversa é estudada e consagradora para Demóstenes, que se apresenta como um senador defensor dos bons costumes. É o primeiro caso de grampo a favor da vítima.

Agora, aparecem as relações entre Demóstenes e Carlinhos Cachoeira.

É mais um capítulo sobre as relações terríveis entre crime organizado, jogo político e mídia.

No caso do grampo, houve a tentativa (bem sucedida) de envolver a mais alta instância do Poder Judiciário.

NAVALHA

Com um grampo sem áudio da Veja, Gilmar Dantas (*) e Nelson Johnbim deram um Golpe de Mestre: demitiram Protógenes Queiroz da Satiagraha, removeram Paulo Lacerda para Lisboa e deram alforria ao banqueiro apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas, flagrado no ato do suborno em vídeo exibido pelo jornal nacional.

Salvaram mais do que Dantas.

Salvaram o pescoço da Privataria Tucana.

Por algum tempo, apenas, porque o Amaury contou tudo.

Será por isso que o Luiz Fernando Correa, o diretor geral da PF que substituiu Lacerda e passou a perseguir Protógenes, tinha tanta dificuldade para achar o áudio do grampo ?

Porque, se achasse, macularia supremas reputações ?

Viva o Brasil !

Nem Al Capone !

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada

domingo, 4 de março de 2012

Senador Demóstenes Torres e Carlos Augusto Ramos | Ligações Perigosas

Ligações entre Demóstenes e Cachoeira seriam para resolver questão amorosa

O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) conversaram por telefone 298 vezes entre fevereiro e agosto de 2011, como mostram as transcrições feitas pela Polícia Federal (PF) para a Operação Monte Carlo. O empresário da jogatina e o senador trocaram, em média, 1,4 ligação por dia no período. Falavam-se diariamente, até mais de uma vez por dia. Ao Correio, Demóstenes deu uma justificativa de cunho sentimental para a proximidade ao empresário — ou “professor”, conforme expressão usada pelo parlamentar para se referir ao contraventor: “A mulher do meu suplente (Wilder Pedro de Morais) o deixou e passou a viver com Cachoeira. Eu e minha mulher tivemos de resolver esse problema. Por isso houve tantas ligações e encontros”.

Os policiais federais que fizeram as transcrições das conversas telefônicas, cuja quebra de sigilo foi autorizada pela Justiça Federal de Goiás, encontraram referências aos presentes dados por Cachoeira ao senador e ao prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias (PP). Demóstenes ganhou do bicheiro uma cozinha importada dos Estados Unidos, com fogão e geladeira, avaliada em US$ 27 mil (R$ 46,7 mil, pela cotação do dólar de sexta-feira), 02/03/2012). A constatação do presente aparece numa fala de Cachoeira, dizendo ao senador que enviaria a cozinha. “Minha mulher é advogada e boa cozinheira. Nos casamos em 13 de julho do ano passado (2011), e a mulher de Cachoeira nos prometeu um bom presente”, justifica o senador. O prefeito de Águas Lindas foi agraciado com uma viagem a Las Vegas, nos Estados Unidos, conforme as transcrições feitas pela PF. Geraldo Messias confirmou ao Correio que fez a viagem, em maio de 2011, com a mulher, e disse que o hotel foi pago pelo bicheiro. “Ele não pagou a viagem, mas deu para nós a estadia. O hotel é de uma pessoa ligada a ele.”

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense deste domingo (4/2/2012).

Fonte: Correio Brasiliense

"Fala, professor, melhorou?"

Era assim que o senador moralista Demóstenes Torres (DEM/GO) se dirigia ao mafioso Carlinhos Cachoeira nas conversas telefônicas grampeadas pela PF; entre fevereiro e agosto de 2011, foram 298 ligações, mais de uma por dia; inquérito já foi encaminhado ao STF; e agora, Demóstenes?

247 – Dias piores virão para o senador Demóstenes Torres (DEM/GO). Catão da República e amigo do peito do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que está detido num presídio de segurança máxima em Mossoró (RN), acusado de comandar um esquema de jogos ilegais e fraudes em licitações, com fortes ramificações no governo goiano, do tucano Marconi Perillo, Demóstenes pode se transformar em réu no Supremo Tribunal Federal.

A Polícia Federal acaba de encaminhar ao STF as transcrições das 298 ligações telefônicas trocadas entre o senador Demóstenes e o bicheiro Carlinhos Cachoeira entre fevereiro e agosto de 2011 – na média, 1,4 telefonema por dia. “Fala, professor, melhorou?” Era assim que Demóstenes se dirigia ao contraventor.

Ora, mas professor de quê, senador? Carlinhos Cachoeira há anos é conhecido como um dos mais notórios empresários da contravenção no Brasil, muito embora o senador goiano tenha declarado que pensava que o mesmo havia abandonado o crime (leia mais aqui).

Na maior parte das conversas, Demóstenes e Cachoeira marcam jantares. Algumas vezes falam da necessidade de conversar com urgência urgentíssima. O senador ganhou do bicheiro uma cozinha importada dos Estados Unidos avaliada em US$ 27 mil. No entanto, ele não vê problemas nisso. Diz que não se incomoda por ter recebido presentes de “uma pessoa considerada limpa”.

Na tribuna

Demóstenes diz que irá à tribuna do Senado nesta semana para se defender. Afirma, ainda, que descobriu que Carlinhos Cachoeira é um contraventor apenas na última semana. Segundo o senador Walter Pinheiro (PT-BA), os petistas “não farão com eles o que fizeram com a gente”. Mas afirmou que “uma ligação com Carlos Cachoeira nunca é boa”.

Fonte: Brasil 247

“Pensei que ele tivesse abandonado o crime”

Não é piada. Foi isso o que disse o senador Demóstenes Torres (DEM/GO), um dos principais moralistas do Congresso, sobre suas relações com Carlinhos Cachoeira, o mais destacado mafioso brasileiro; o bicheiro dava até presentinhos ao senador

247 – Ex-promotor, o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) se especializou nos últimos anos em posar como eterno paladino da ética, pronto a assinar qualquer pedido de CPI e a prestar declarações a todo órgão de imprensa disposto a repercutir escândalos de corrupção. Até aí, tudo bem. Esse é o papel democrático da oposição. O que não se sabia – e se sabe agora – é que Demóstenes Torres é amigão do peito do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso ontem na Operação Monte Carlo da Polícia Federal. Questionado sobre suas relações com o Don Corleone brasileiro (leia mais aqui), Demóstenes soltou uma pérola: “Pensei que ele tivesse abandonado a contravenção e se dedicasse apenas a negócios legais”.

Não, Demóstenes.

Impossível. O Brasil inteiro sabia das atividades ilegais de Carlinhos Cachoeira. Especialmente em Goiás, onde ele administrava uma rede de cassinos ilegais. O que o Brasil não sabia – e sabe agora – é que Cachoeira dava as cartas no governo de Goiás, nomeando delegados e técnicos de várias áreas do governo (leia mais aqui).

O que o Brasil também não sabia – e sabe agora – é que Cachoeira dava presentinhos ao senador mais moralista da República. No casamento do senador, o presente dado pelo bicheiro foi uma cozinha completa. “Sou amigo dele há anos. A Andressa, mulher dele, também é muito amiga da minha mulher”, declarou Demóstenes.

Além de desmoralizar o senador goiano, a Operação Monte Carlo também pode arruinar a carreira política do governador Marconi Perillo, do PSDB, que entregou a segurança pública do seu estado a um dos maiores contraventores do País.

Fonte: Brasil 247