terça-feira, 17 de abril de 2012

Polícia Federal estoura fábrica clandestina de cigarros em Sapopema/PR

Nesta terça-feira (17/04/2012) a Polícia Federal realizou uma operação para fechar uma fábrica clandestina de cigarros localizada na área rural do município de Sapopema, norte do Paraná.

Os cigarros eram falsificações de marcas conhecidas no Paraguai: San Marino, Eight, Palermo e outras. No local foram encontrados muitos equipamentos e matéria-prima, além de carimbos e selos da aduana paraguaia. Todo o material foi apreendido e levado para a Receita Federal em Londrina.

A mão-de-obra utilizada na fábrica clandestina era composta por paraguaios mantidos em condições análogas a de trabalhadores escravos. Os paraguaios foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal em Londrina onde serão interrogados e notificados a deixarem o Brasil, conforme previsão legal.

Quadrilha que falsificava cigarros paraguaios no PR é presa pela PF
Fábrica clandestina funcionava em Londrina, no norte do Paraná.
Quatro paraguaios foram presos; outros seis homens fugiram.

A Polícia Federal (PF) fechou uma fábrica clandestina de cigarros em um sítio que fica há 15 quilômetros de Londrina, no norte do Paraná, na tarde de terça-feira (17/04/2012). No local, além de vários equipamentos, os policiais encontraram grande quantidade de tabaco, papel, filtro, maços, pacotes e embalagens. Quatro homens paraguaios foram presos. Outros seis homens, que também trabalhavam na fábrica, fugiram.

Segundo o delegado Elvis Secco, que acompanhou o caso, a quadrilha falsificava cigarros paraguaios, que já são conhecidos por imitar marcas famosas. "Eles falsificavam esses cigarros no Brasil para vender em São Paulo e no Rio de Janeiro. Era a falsificação da falsificação", afirma.

A investigação já vinha sendo realizada pela PF desde o início do ano. Os agentes passaram um tempo junto à comunidade acompanhando a movimentação de cargas e de carretas até descobrir a localização exata da fábrica, que tem equipamentos, segundo o delegado, de última geração. “São equipamentos caríssimos e que estão avaliados em vários milhões de reais e o que chama atenção é a estrutura da fábrica”.

Os presos vão responder inicialmente pelos crimes de sonegação tributária, falsificação, crime contra a organização do trabalho e ambiental.
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Fonte: G1 (clique aqui para ver o video)